Extra 2: Suegiku

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AVISO: no final, temos uma leve insinuação de sexo.

Espero que gostem e aproveitem os Suegiku!

Boa leitura!

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Após a volta de Chuuya, acompanhado por Osamu, Atsushi, Gin e Ryuunosuke (que está doente e é o principal motivo desse retorno), Jouno Saigiku estava determinado a fazer de tudo para conseguir uma cura para a doença de Ryuunosuke.

Pessoas estavam confiando nele, uma vida em suas mãos. Por mais que todos os envolvidos fossem de extrema importância, no fim das contas, Jouno era o farmacêutico brilhante, ele era quem conseguiria criar tal "milagre".

Era a missão dele, seu objetivo de vida, ajudar a todos como não pôde ser ajudado. Faria de tudo para impedir a frustração de não ser salvo.

Embora já houvesse se acostumado com sua perda total da visão, era um fato, evidente somente para os íntimos, que aquilo ainda pesava em sua consciência, e sempre irá pesar. Não como culpa, mas como uma revolta, erros de outras pessoas afetaram o resto de toda sua vida.

Aquela era sua motivação para ser tão esplêndido em seu trabalho.

E Tecchou via tudo isso, apoiava sempre, entendia os ideais do marido e o admirava. Porém, não podia deixar isso subir a cabeça do platinado ao ponto de se tornar sua prioridade, acima de sua própria saúde e bem-estar.

Por essa razão, Tecchou sempre estaria por perto, ou manteria alguém por perto, sabia que Jouno podia ir muito além do que deve.

—Você deveria estar com os outros. –Jouno apontou sério, estava concentrado na organização de ervas e outras especiarias sobre sua mesa.

—Yosano é excelente, só não tem a mesma experiência que eu por ser mais jovem, mas ela é muito habilidosa. –Tecchou explicou, como um pretexto para sua ausência nos novos exames de Akutagawa.

—É ótimo ela ter vindo. –Comentou, por mais que tivesse espécies de confrontos com a mulher, não podia negar o talento e esforço que ela possuía. —Mas você não precisa ficar aqui.

—Quero te ajudar. –Disse, dando de ombros. —E prevenir que você não vá se desgastar demais.

—Você é muito preocupado, costuma ser fofo, mas é bem irritante também.

—Não me importo de ser irritante, não quero que você acabe doente. É essencial pra isso dar certo.

—Não vou ficar doente. Sabe que faz muito tempo que não tenho nada mais que resfriados. –Destacou, odiava aquela conversa, era como se fosse frágil, entretanto, sabia que Suehiro não dizia isso.

—Por isso mesmo. Iria detestar se visse meu marido numa cama de hospital de novo. –Retrucou, o tom calmo, sempre estável.

—Eu nem tenho esse problema, não conseguiria me ver nessa situação. –Praticamente brincou, tinha um humor bem questionável na visão de Tecchou.

—Mas sentiria, você sente mais do que qualquer um. É sensível. –Constatou, aproximando-se do outro, ficando atrás dele, a pelo menos meio metro de distância.

—Já que é assim, sabe que vai me atrapalhar se ficar por perto, consigo sentir sua respiração daqui. –Resmungou, era horrível quando o moreno tinha razão.

—Acho que já tá na hora de dar uma pausa. –Citou, chegando ainda mais perto, quase colando os corpos. —Não acha?

—É engraçado quando você me dá ordens, nunca são diretas. –Apontou, deixando os ingredientes de lado, virando-se para ficar de frente ao marido, os rostos quase grudados.

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