~pai e filho~
~Violent mistake~
Já conseguimos ver que a creche era meu maior pavor, uma criança de 5 anos sendo maltratada por outras crianças sem alma..aiai, isso foi só o início da minha sanidade.....
N consegui andar, tive que me rastejar até o balanço, me seguro nas cordas e me puxo, consigo sentar no balanço, vejo que as crianças já entraram, mas..marinas e os dois meninos não, eles estão vindo em minha direção...ah não, pfv não.
- olha se n e o sem cor - Mariana rir junto dos meninos, eu n aguento essa humilhação
- pq vcs fazem isso? Se acham superior so por rir da cara dos outros? Já se olharam no espelho antes de falar se mim? - me levanto do balanço, ao coloca meu pé no chão sinto as lâminas o furaram, caio de joelho, Marina e os dois meninos se olham e soltam uma risada..da minha cara.
- talvez, mas rir de vc e melhor - que humilhante, sinto vontade de chorar mas infelizmente n posso, n posso chorar na frente deles.....
Como crianças de 5 anos conseguem ser tão más? Isso eu n sei. Meu primeiro dia na creche já deu pra ver que n foi o melhor, e daquele dia em diante mau sabia eu que o bullying entre crianças seria a menor coisa que aconteceria, sim, até a vadia da cuidadora fazia Bullying cmg. se passou um ano ent ja era 2003, tava com 6 anos e era meu último dia na creche, meu último dia sofrendo nas mãos daquele povinho...
- Luan? Pq está andando mancando?? - papai ainda n sabe do bullying que sofro na creche, mas acho que hj ele vai te que descobrir.
-.... - n falo nada, n consigo falar e como se tivesse um nó em minha garganta.
- Luan, senta aí no banco do carro - meu pai abre a porta do banco de trás, me sento e me viro pra ele, ele tira o no em meus tênis e o tira, os cacos de vidros caem e alguns permanecem grudados no meu pé
- Luan...quem fez isso com vc?! - meu pai fala firme, n sei como conseguir esconder isso dele por um ano, mas sinto que vou me livrar desse peso morto.
- a..cuidadora..e as crianças.. - minha vizinha sai travada.
- fique aí- me arrumo no banco, papai fecha a porta e vai andando até a creche, será que fiz bem contar?..
Noah.
Não acredito que aqueles animais encostaram no meu filho! Vou destruir esse creche.
Passo pelo segurança e entro sem autorização mas foda-se. Abro a porta da direção sem pensar duas vezes, o segurança estava vindo logo atrás.
- senhor.. - antes que uma das professoras pudesse terminar a frase eu a interrompo
- senhor e o caralho! Que porra de creche e essa que coloca caco de vidro no tênis de uma criança!? E não é qualquer criança, e o MEU filho! - minha raiva e tanta que n consigo controlar o tom de minha voz.
- senhor Fernandes, pfv mantenha a calma, vamos resolver essa situação.
- calma!? Calma e o caralho! Vôu denunciar vcs! - ela se assusta, n e novidade, qualquer um se assustaria com uma ameaça de processo.
- senhor.. - cansei e hj que essa creche vai ser fechada.
- já deu! Vou denunciar vcs e pronto! N vou aceita oq fizeram com meu filho! - me viro e vou andando pra saída, pego meu cllr para iniciar o processo.
Ee...deu pra ver que o meu pai tinha ficado puto naquele dia, mas tbm, quem n ficaria ao saber que seu filho está sofrendo bullying pelos alunos e professores.
Luan.
Papai chega, entra no carro e fecha a porta, liga o carro e dá partida.
- Luan, a quanto tempo vc tá sofrendo isso? - levanto a cabeça e olho pra ele.
-..um ano..
- um ano meu filho?? Como conseguiu aguentar tudo isso sem me contar??
- N..não sei - meu pai aperta o volante, ele tá irritado, mas n cmg.
- papai vai cuida de vc ao chegar em casa. - concordo com a cabeça.
[...]
Chegamos em casa, pai me colocou sentado em uma maca...pq temos uma maca em casa? Não sei...fica no porão, no porão tem um corredor com 4 portas, só conheço uma que é a sala que estou, parece um lugar de médico, uma sala de cirurgia talvez...
Papai tira todos os cacos que tinham em meus pés, passa soro, pomada e enfaixa, sinto dor, mas n faço careta ou algum do tipo.
- deu Luan, oq quer de recompensa por ter sido um bom garoto? - bom garoto...papai tem razão, eu só um bom garoto, só inteligente, e outras coisas, o único fato ruim de mim e que n sei socializa com os outros, apenas..com adultos, acho que é pq fui criado em um ambiente só de adultos.
- outro urso.. - gst de ursos de pelúcia, sinto que eles são meus ouvintes...papai fala que é dependência emocional, mais ainda n estudei emoções, e tem como estuda isso? Sorrio que minha própria pergunta.
- outro? Ok né- papai rir, ele me pega no colo e saímos da sala e só porão, vamos pro meu quarto, papai me senta na cama e vai até meu guarda-roupa.
- oq quer vestir? - boa pergunta..
- algum social - papai sorri, sei que ele gst desse estilo, eu curto tbm.
Papai pega uma blusa social e uma calça, ambas pretas, minha cirurgia favorita. Ele me entrega e eu me levanto com cuidado, vou pro banheiro me vestir.
Eu e meus antigos vícios por ursos..
Termino de me arrumar, passo um pouquinho de perfume nos punhos igual papai me ensinou. Saio do banheiro e vou até ele.
- vamos? - concordo com a cabeça, papai e eu saímos de casa e entramos no carro, papai liga e dá partida, espero achar um urso beeem grande.
Ao chegamos na loja olhamos ela toda até achar um urso de minha preferência, vejo um e aponto pra ele.
- quero esse papai - papai olha pro urso e faz uma..cara de surpresa diria.
- esse? Ele é meio estranho..
- que bom, vai combinar cmg - papai rir, eu pego o urso e vou até o caixa com papai, ele paga e saímos da loja. Após sair entro no carro, papai tbm e ele da partida enquanto eu abraço o senhor nakun [o nome que dei a ele]
Continua....
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violent mistake..
ParanormalLuan um adulto de 25 anos se muda para sua antiga cidade onde morava, sua vida era calma mas n tanto por conta de seu trabalho, ele era um homem solitário, apenas ele e pessoas em que confiava: lian, Lucas, Felipe seus amigos, tirando seus funcionár...