Capítulo 14

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Estávamos agora em um lugar que parecia ter sido esquecido pelo tempo, um prédio abandonado que exalava um ar de mistério

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Estávamos agora em um lugar que parecia ter sido esquecido pelo tempo, um prédio abandonado que exalava um ar de mistério. O ambiente era envolto por uma poeira. O silêncio era profundo, mas havia uma estranha sinfonia de ruídos sussurrantes.

Apesar da falta de luz artificial, raios de luz natural entravam através das janelas quebradas, lançando sombras que tornavam o cenário ainda mais inquietante. Levamos horas para chegar até ali, mas o dia continuava a brilhar lá fora.

— Me siga. — O moreno disse com uma voz firme, caminhando em direção à parte sombria do prédio.

Ele se dirigia a um pequeno quartinho que parecia ter sido esquecido por completo. O meu coração acelerou, pois não conseguia entender o que havia ali que justificasse nossa presença naquele lugar tenebroso.

Ao abrir a porta do quarto, fui envolvida por um odor nauseante de mofo e coisas antigas. O espaço era quase vazio, exceto por uma mesa velha e gasta que sustentava uma pistola reluzente à luz do sol.

— Me escute bem. — Ele insistiu com um olhar sério e intenso. — Você não irá sair daqui.

— Que? Por que? — A incredulidade me tomou de assalto.

— É perigoso! Não saia. — A ordem foi clara, quase como um aviso sombrio.

— O que vai acontecer? — Cruzei os braços, tentando esconder o medo crescente.

— Muitas coisas. — Ele disse enquanto colocava as mãos nos bolsos, procurando seu celular. — Aqui... Deixe isso com você enquanto eu estiver lá fora. — Estendeu os braços para me entregar o aparelho. — Não saia daqui em hipótese alguma, querida.

E então ele saiu.

A angústia começou a tomar conta de mim. A sensação de estar sendo observada sem ninguém ao meu redor era palpável. Ele poderia sair do prédio e me deixar ali sozinha no meio do nada a qualquer momento. Apesar da confiança que eu queria ter em suas intenções, uma semente de dúvida germinava dentro de mim.

Me encontrava encolhida no chão do pequeno quarto, bem em um cantinho, como se quisesse me esconder do mundo. O medo pulsava em meu peito, uma sensação angustiante do que poderia acontecer depois do que se passou mais cedo.

Nada era escutado, nada. O silêncio era quase ensurdecedor. Estranhava a ausência de sons; ele havia mencionado que coisas iriam acontecer, mas o que seriam essas coisas?

Brincava nervosamente com o celular em minha mão, até que a curiosidade tomou conta de mim e decidi ligá-lo. Ele nunca me deixava ter privacidade; mexer em seu telefone não poderia fazer mal algum, certo?

O aparelho ligou lentamente diante dos meus olhos ansiosos. Era um iPhone 13, lindo e sofisticado, com sua tonalidade preta e duas câmeras que pareciam captar até os menores detalhes. Eu percebi que aquele celular era mais antigo do que o que ele me havia presenteado.

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