Capítulo 17

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ALERTA GATILHO: Abuso sexual.
🔞
(Esse capítulo foi feito somente para explicar, caso queira pular, não irá interferir na sua leitura.
Lembrando que não estou romantizando o abuso sexual, somente abordando sobre o assunto.
Caso não for ler, leia somente a nota que fica no final do capítulo!)

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Há ano atrás...

— Agora você vai saber o que é um bom sexo. — Ele começava a desabotoar a própria calça.

Marcus retirou a calça juntamente com a cueca que usava. Sua expressão era sedenta e maligna. A sala estava escura, sem a iluminação da luz escolar, o que me fazia ter ainda mais medo por não conseguir acompanhar bem seus movimentos; mesmo assim, eu podia sentir sua presença se aproximando.

— Não... — digo pela primeira vez, depois de chorar por um tempo.

— Não o quê, cachorra? — Ele dá um chute na minha barriga, me fazendo tossir. — Para de tossir. — ordena, balançando minha cabeça ao segurar meu queixo.

— Preste atenção. — Ele pega minha mão direita e a leva até sua parte íntima. — Me masturba. — exige.

Eu estava com nojo... nojo de mim, dele, de seu pênis, da escola, de tudo; nada seria capaz de explicar a sensação que eu estava experimentando.

— Por que está fazendo isso? — pergunto, agora virando para ele. — Por quê? — Mais lágrimas caem.

— Vai dizer que não tá gostando? — Ele ri. — Anda logo com essa mão! — ordena.

— Eu não quero. — Ele pressionava minha mão contra seu órgão.

— Você não tem que querer nada! — Ele me deu um tapa na cara, fazendo meu rosto virar. — Deita no chão. — ordenou, agora bem próximo ao meu rosto.

— Não, não, não... — murmurei, negando com a cabeça, minha voz apenas um sussurro desesperado.

Ele se levantou, ainda despido, e num movimento brusco, puxou minhas pernas, me forçando a cair de costas no chão gelado. O impacto me fez sentir a frieza do piso se espalhando pelo meu corpo, enquanto ele me olhava de cima. Tentei me afastar, empurrando o chão com as mãos trêmulas, mas ele foi mais rápido, avançando sobre mim como um.

Ele me segurou pelos braços, forçando-os contra o chão, enquanto seus olhos brilhavam com um prazer doentio. Senti o pânico tomar conta de mim. Estava presa, e ele sabia disso.

— Agora, você vai fazer o que eu mandar. — Sua voz era baixa, um sussurro enquanto ele aproximava o rosto do meu, o cheiro amargo de suor e excitação me enjoando. — Não adianta tentar lutar.

— Marcus, para, por favor. — Era a única coisa que eu conseguia dizer naquele momento.

— Vou ter que colocar uma fita na sua boca? — Ele apontou o dedo na minha cara, sua expressão era de impaciência.

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