Capítulo 25

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Eram 4 horas da manhã, exatamente o que marcava no relógio

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Eram 4 horas da manhã, exatamente o que marcava no relógio. Mais um dia em que eu faltarei no meu 'trabalho' na escola da Beatrice. Essa merda estava sendo apenas para eu ter mais controle sobre cada milímetro de passo que a garota dá. Para isso, foi necessário um assassinato do ex-professor e suborno com MUITO dinheiro para que os trabalhadores de lá aceitassem minha oferta sem reclamar.

Bea ainda se encontrava no andar de cima de nossa casa, dormindo como um bebê. Deitada em meus lençóis após me satisfazer. Um dos meus sonhos com ela havia sido realizado, o que me deixava feliz agora, mas não ao ponto de esquecer o que Will fez. Will estava errado, sim, ele errou. Em nenhum momento aprovei que ele viesse à minha casa se 'divertir' com a minha mulher. Se ele está com falta de buceta, que procure fora do meu caminho. Além disso, ele veio à minha casa sem ao menos me pedir, tirou Bea do castigo no qual eu a havia colocado, trancada no quarto.

Exatas quatro coisas para me tirar do sério. Odeio quando me desobedecem, desfazem o que eu fiz, tentam ter mais razão do que eu, ou fazem coisas na minha vida sem a minha permissão. Uma porcentagem do que me irrita é exatamente tudo o que Will foi capaz de fazer naquela noite. Então eu fodi, fodi aquela boca deliciosa da Beatrice no mesmo cômodo em que ela achava estar se divertindo com o meu amigo. A partir de agora, ela irá entrar naquela porra de sala e lembrar do quão gostoso ela gemia enquanto engasgava com meu pau em sua garganta.

A raiva não era passageira, e eu estava indo em direção à casa de Will para 'batermos um papo'.

A noite estava escura e silenciosa, mas dentro de mim, o ódio era grande. A raiva queimava como fogo nas minhas veias saltadas enquanto eu ligava a moto. O ronco do motor ecoava pelas ruas desertas, e eu acelerei, sentindo a adrenalina e a raiva pulsarem. Cada curva que eu fazia era como uma descarga elétrica, e eu me perguntava como meu amigo pôde me deixar tão furioso sem ter feito isso antes.

Ele não tinha ideia do quanto isso me afetou. A traição não era apenas uma palavra; Era um peso que eu carregava nos ombros. E agora, enquanto cortava o vento na madrugada, tudo o que eu queria era matá-lo.

Acelerando mais, as luzes da cidade pequena passavam rapidamente ao meu lado. A velocidade me dava uma sensação de liberdade momentânea, diminuindo a emoção, mas a raiva ainda estava lá, pulsando dentro de mim. Ele precisava ouvir o que eu tinha a dizer. Eu sei que não estava errado, nunca estou.

Cheguei na casa dele em poucos minutos, o motor da moto ainda roncando enquanto eu parava em frente à porta. A luz da sala estava acesa, e pude ver sua sombra se movendo atrás da cortina. Mesmo tarde da noite, ele continuava acordado, talvez com medo da minha aparição. Ele sabia que, se eu descobrisse, iria atrás dele.

Desci da moto com um movimento brusco, e se fosse um carro eu poderia quebrar a porta dele devido à raiva que eu estava sentindo. Fui andando em linha reta em direção à casa, só querendo conversar e pôr tudo o que eu tinha para falar de uma vez.

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