DARK ROMANCE (Stalker) +18 ||
Beatrice Greedy achou que mudar de cidade fosse suficiente para deixar seu passado sombrio para trás. Mas, com o Halloween chegando, novos pesadelos começam a rondá-la. No dia do seu aniversário, ela recebe um presente...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
FINALMENTEEE! Não tenho nem desculpa para inventar pela demora 🙈 todas as vezes que não postei foi pq dormi ou pq foi o aniversário da minha vó. Enfim, aproveitem esse capítulo! Falta MUITO POUCO para acabar 😫 já estou com saudades. A gente se vê no livro 2.
___________________
Os gemidos ficam mais altos, e eu dou uns passos para trás, revirando os olhos. Aquele som estava começando a me irritar.
Ryder tinha ficado no quarto, disse que ia chamar o Will depois para sumir com o corpo da Luna. O cheiro já estava ficando nojento, e não fazia nem tanto tempo que ela estava morta. Foi uma noite inteira com aquela merda lá, e eu só queria que tirassem logo.
Minha raiva por Ryder ainda queimava, porque ele teve a cara de pau de brigar comigo por algo que ele já fez várias vezes. Hipócrita do caralho.
Os gemidos estavam ficando cada vez mais altos, e isso me fez soltar uma risada curta. Minha testa se franziu enquanto eu me aproximo da porta de madeira velha. Dou duas batidas rápidas com a mão, e o silêncio que se segue é imediato. Foi aí que eu ri de verdade.
— Sophia! — chamei, provocando, quase cantando o nome dela.
— Vai embora, Bea! — Will falou, a voz abafada, cheia de irritação.
— Ah, não mesmo! — ri mais alto, me divertindo — Vocês estão aí, transando, não é?
— VAI EMBORA! — ele gritou ainda mais irritado, ofegante.
Sinto Ryder chegar por trás de mim, a presença dele pesada e quente. Suas mãos pousaram nos meus ombros, deslizando de leve, mas o rosto dele estava cheio de confusão.
— Por que ele tá gritando com você? — ele perguntou, sem entender, e sem nem esperar resposta, começou a bater com força na porta.
Ouvi um gemido agudo da Sophia do outro lado, o que só me fez querer rir mais, então tapei minha boca com a mão, tentando segurar. Peguei a mão de Ryder antes que ele arrombasse a porta de uma vez.
— Para com isso, eles tão no meio do...
— E o que eu tenho a ver com isso? — ele me olhou, irritado, quase indignado — Isso não dá a ele o direito de gritar com você! — sua voz aumentou, cheia de raiva — ABRE ESSA DROGA, WILL! POR QUE TÁ GRITANDO COM ELA? — Ryder esmurrava a porta com ainda mais força.
Os gemidos da Sophia ficaram mais altos, quase desesperados.
— VÃO EMBORA, CARA! — gritou Will, do outro lado.
Ryder murmurou algo baixo, rangendo os dentes.
— Quem esse moleque pensa que é? — Ele deu um passo pra trás, respirando fundo — VOCÊ QUE VAI EMBORA!
Sem me dar tempo de tentar acalmar a situação, Ryder perdeu a paciência de vez. Ele começou a chutar a porta com tanta força que a madeira rachou. Em segundos, a porta foi ao chão, caindo com um estrondo.
