DARK ROMANCE (Stalker) +18 ||
Beatrice Greedy achou que mudar de cidade fosse suficiente para deixar seu passado sombrio para trás. Mas, com o Halloween chegando, novos pesadelos começam a rondá-la. No dia do seu aniversário, ela recebe um presente...
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CRIEI UM DARK NOVO 🫦 Vejam
Uma rua após a outra, íamos em direção a um hotel velho no México. Não seria um lugar de luxo, longe disso. Passaríamos dois dias ali antes de nos mudarmos para uma casa mais segura. Luxo demais significaria chamar a atenção da polícia, e a última coisa que queríamos era sermos pegos.
O carro que Ryder alugou por telefone chegou, e aqui estávamos nós, atravessando as ruas movimentadas do México. A cidade era uma confusão de luzes e sons. As janelas fechadas do carro faziam a barulheira do lado de fora parecer longe. Apesar de, na minha adolescência, passar muito tempo no centro da cidade, eu nunca tinha morado em um lugar tão agitado como esse. O contraste era grande, e teria que me acostumar.
As luzes das lojas piscavam rapidamente enquanto passávamos, reflexos coloridos iluminando o interior do carro. Eu usava uma peruca loira, Sophia estava com uma castanha, e Luna tinha o cabelo tingido de preto. Poderíamos dizer que estávamos irreconhecíveis. Só Will estava ligeiramente diferente, com o cabelo recém-aparado. E Ryder? Ele não havia mudado praticamente nada.
— Assim que chegarmos lá, vocês vão se trocar — Will avisou, seu tom firme. — Depois vamos ao cassino. Precisam conhecer o novo chefe de vocês e entender como as coisas vão funcionar.
O cansaço da fuga estava me esgotando. Antes que eu pudesse responder, Luna se agitava no banco de trás, os olhos com medo e raiva.
— Eu vou denunciar vocês! — ela gritou, o tom desesperado.
Minha cabeça virou imediatamente, o sangue fervendo. Encarei-a com frieza.
— Experimenta — murmurei com uma voz baixa. — Experimenta, e eu vou cortar sua língua fora.
Luna choramingou e afundou no banco, tremendo. A ameaça foi o suficiente para silenciá-la. Cada segundo com ela perto de nós era uma bomba-relógio prestes a explodir.
— Por que temos que nos trocar? — perguntei a Will, virando de volta para frente, tentando ignorar o incômodo. — Por que não vamos direto?
Ele me olhou de relance, um sorriso curto no canto dos lábios.
— Digamos que, sendo dealers, vocês precisam se vestir de forma mais...
Antes que ele pudesse completar a frase, Ryder cortou, sua voz grave e impaciente.
— Como putas.
Ri, sem conseguir evitar. Will revirou os olhos, enquanto Sophia cruzava os braços com um sorriso travesso.
— Que isso, hein? — ela provocou. — Eu sou feminista, Ryder. Respeita!
— Então teremos que usar roupa com decote?
— E curtas — Ryder bufou, impaciente. — Sinceramente, se alguém olhar pra você, Beatrice... — Ele fez uma pausa, seus olhos encontrando os meus no reflexo do retrovisor, possessivo. — Eu mato no meio de todo mundo.
