Capítulo 34

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Me agacho ao lado de Ryder, sentindo a alegria subir pelo meu corpo enquanto ele retira a arma e a faca que eu havia visto de longe

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Me agacho ao lado de Ryder, sentindo a alegria subir pelo meu corpo enquanto ele retira a arma e a faca que eu havia visto de longe. O brilho metálico do aço reluz sob a luz amarela.

— Seu presente. Gostou? — pergunta ele, com um sorriso diabólico nos lábios, exibindo a faca em sua mão.

Meu coração dispara. Não é uma faca comum. Seus detalhes são quase hipnotizantes, como se cada curva tivesse sido desenhada pensando em mim. Pego a faca, encantada, meus dedos traçando a lâmina.

— Nossa cor favorita, verde — ele continua, o sorriso crescendo de uma forma maníaca enquanto seus olhos encontram os meus, carregados de uma intensidade que me faz arrepiar.

A lâmina possui uma forma peculiar, ondulando como o movimento de uma maré, subindo e descendo de maneira cruel. Apenas de olhar, já imagino a dor que causaria em Luna, cortando de maneira irregular, arrastando-se pela carne. Isso me faz sorrir. O cabo, tonalizado em um verde profundo e cintilante, está decorado com pequenos brilhos, como se Ryder tivesse escolhido cada detalhe para torná-la mais feminina, mais delicada, mais... minha.

Meus olhos brilham diante dela. Essa ação me toca de uma maneira que considero estranhamente fofa. Sinto uma onda de gratidão.

— Muito obrigada — sussurro, sem conseguir conter o sorriso que toma conta do meu rosto.

No instante em que falo, uma voz interrompe o momento, cortando o ar.

— Beatrice! Eu estou te ouvindo! Você e o professor sumiram, todos estão procurando por voc... — A voz para abruptamente quando a loira entra no corredor e nos vê. Sua expressão é uma mistura de choque e horror ao nos encontrar agachados no chão, segurando uma faca e uma arma.

Ela franze o rosto, a confusão estampada em cada traço.

— O que... o que é isso? — pergunta, a voz tremendo, incapaz de processar a cena diante de seus olhos.

Me levanto lentamente, sentindo a tensão no ar aumentar com cada movimento meu. A cada passo que dou em direção a Luna carrega a promessa de fazer algo horrível. Não me aproximo o suficiente para ficarmos cara a cara.

— Acho que quem devia perguntar "o que é isso" sou eu. — Minha voz sai mais fria do que eu pretendia. — O que você fez, garota?

Ryder se levanta silenciosamente, sem que eu perceba, mas quando sinto sua sombra sobre mim, sei que ele está logo atrás. Sua presença é protetora, predatória, e sinto uma onda de poder crescer dentro de mim com ele ali.

— Como assim? — Luna solta um riso nervoso, olhando de mim para Ryder. — O que vocês estão fazendo aqui?

— Olha, definitivamente isso não é da sua conta — a voz de Ryder sai grossa, cortante. Ele dá um passo à frente, o suficiente para fazer a tensão subir ainda mais. — Mas por que você não conta para sua amiga o que você fez, Luna?

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