Seven

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[NOME] acordou um pouco atrasada, bom, não tão pouco. A garota correu para se arrumar, deixando para colocar o uniforme na escola. [Nome] pôs um shorts de academia preto e abriu o armário na parte onde não desejava tanto. A [cor do cabelo] olhou para aquelas roupas, sentindo um aroma extremamente bom e nostálgico. Era aonde ela guardava as roupas de Suguru. [Nome] sorriu levemente, pegando a camisa que ele mais costumava usar. Fez um rabo de cavalo rápido e pôs o uniforme dentro da mochila, para que se vestisse na escola. Colocou um perfume com fragancia doce [não tão forte], e colocou seus sapatos. Enfim, pronta.

[Nome] pegou suas chaves e desceu, encontrando a recepcionista com uma xícara de café e algumas fichas em mãos.

── Bom dia, senhorita [Nome]. ── disse a mulher, logo deu um sorriso parecendo se lembrar de algo. ── Aqui, aquele rapaz deixou isso pela manhã.

[Nome] balançou a cabeça negativamente, vendo mais um buque de flores.

── Ele esta sempre te lotando de flores?── ela pergunta. [Nome] riu, e pegou o buque em mãos.

── Ele é louco, minha senhora.── [Nome] sorri saindo as pressas com o seu buque com as flores mais vividas que já viu. Suas pernas travaram quando viu o carro de Satoru na frente do enorme prédio. ── Ah qual é, todo dia Gojo?

── Esta atrasada, me agradeça.── Gojo ironiza, e [Nome] bufa indo para o outro lado, para que possa entrar no carro. Gojo abre a porta para a garota, que entra fazendo o cheiro exalar dentro do carro.

Gojo paralisou olhando para a garota, reparando nas roupas que usava. Um, porque ela estava extremamente bonita naquelas roupas. Dois, ela estava usando a camisa de Geto. Minutos que pareceram uma eternidade, aqueles olhos azuis navegando por (Nome). A garota por sua vez, estranhou a forma como Gojo a encarava.

── Satoru? ── (Nome) o chama, e então o albino finalmente eleva o olhar para os olhos de (Nome). ── Você está bem?

── Você fica linda na blusa dele. ── Gojo diz. (Nome) não pode deixar de sorrir, era quase inevitável. A voz de Satoru soou tão calma, tão reconfortante. Logo que percebeu o que estava fazendo, (Nome) foi retomando a postura e se ajeitou no banco.

── Obrigada. ── (Nome) diz, olhando pela janela. ── Obrigada pelo buquê também. Vai encher minha casa de flores.

── Eu sei que você gosta. ── Gojo diz, dando partida.

Eles ficaram em silêncio. Talvez porque ambos estavam pensando. Ou até mesmo porque ambos estavam se segurando para não fazer nada impulsivo naquele carro.

── Você comeu? ── Satoru pergunta.

── Nem tive tempo. ── (Nome) diz.

── Vamos parar ali, você tem que comer. ── Gojo diz simplista.

── Não precisa Satoru, temos que ir logo. Eu já me atrasei demais. ── (Nome) disse.

── Pensa que eu não sei que é só desculpa pra pular refeições? ── Satoru diz com um tom irônico.

── Está pensando que é quem? Se eu quiser pular refeições eu pulo. ── (Nome) responde no mesmo tom.

── Seu futuro namorado. E não mocinha, você não vai pular refeições nem se você quiser muito. ── Gojo diz.

[Nome] encarou Gojo seria, enquanto ele sorria debochado.

── Eu menti em algo? ── Gojo debocha mais ainda.

── Quer ver eu abrir essa porta e sair com o carro em movimento? ── [Nome] pergunta.

── Ah coe, aí é golpe baixo. ── Satoru diz parando em frente a escola jujutsu. Foi tão rápido que [Nome] nem percebeu.

𝐑𝐄𝐅𝐔𝐆𝐈𝐎 𝟐 ━━━ Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora