Noah Buckhard

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Tentei estudar na formula para a nova droga sintética que estou tentando desenvolver, mas não consigo sequer formular uma base de forma teórica. Mal consigo me lembrar da ultima vez que fiquei assim e foi apenas quando minha mãe faleceu. Nada, nada além dela devia me fazer ficar sem foco assim mas essa garota, a Aurora estava fazendo isso comigo.

Quando Andrew veio com a ficha até mim para me mostrar mais um de nossos brinquedos, achei que seria outra garotinha mimada de Boston, não que ela não possa ser mas duvidava muito disso.

A regra para uma nova selecionada é clara, tem que passar pela aprovação dos três sendo que Andrew sempre vem até mim primeiro por que sou o mais difícil de ser agradado para um desafio, no entanto assim que vi a foto dela e aqueles olhos pretos engoli em seco fingindo que não me afetou, e ao ler sua ficha e ver que era brasileira mexeu ainda mais comigo.

_Era só o que me faltava mesmo! - Exclamei irritado percebendo que estava sem foco nenhum no meu projeto por causa de uma caloura que eu sequer havia visto pessoalmente ainda.

O que eu espero dela afinal de contas? Sinceramente eu estava me perguntando isso. Geralmente tudo o que eu quero é que sejam no mínimo interessantes, façam nossas cabeças não entrarem em completo tedio e que saibam foder minimamente bem, e quando enjoamos espero que não sejam uma pedra no sapato.

E por falar em pedra no sapato soube que Liliana Grant está namorando, e por mais que eu seja cético agradeci a Deus ou a qualquer divindade se é que existe uma por isso. Liliana foi a segunda com quem brincamos aqui na faculdade, era o segundo semestre do nosso primeiro ano e diferente da maioria dos calouros já entramos aqui ditando nossas regras, até por que todo mundo conhece nossas famílias. Ela é fisicamente espetacular, com olhos azuis safira, cabelos loiros, com 1,70 de altura, cintura fina, e levemente inteligente, porém é frigida e muito superficial.

Como era de se esperar se encantou rápido por nós três, e mais parecia que ela quem estava tentando nos seduzir e não nós três a ela, cada um de nós transou com ela algumas vezes, porém ela foi a primeira que transou com nós três ao mesmo tempo, o que preciso confessar que achei gostoso pra caralho.

Mas como tudo que é bom dura pouco, diferentemente das outras, ela começou a se vangloriar que nos pegava, que estávamos apaixonados por ela e acabamos com a graça antes da hora, por que costumamos ficar ao menos um semestre com cada uma dessas, porém com ela ficamos quatro meses e assim que terminamos o que nem deveria ter começado, ela ficou ainda mais doida, nos seguindo e nos atrapalhando.

Tivemos até que dar um susto nela quando ultrapassou todos os limites quando tentou atropelar uma garota que estava fazendo trabalho da aula de química geral e isso sendo que a garota tem namorado e nós nunca sequer olhamos para ela. Não que eu me importasse com a garota, porém eu e os outros garotos já estávamos de saco cheio dela.

Automaticamente uma das coisas que espero é que Aurora não seja igual essa maluca quando tudo acabar e sinceramente espero que ela não seja tão bonita pessoalmente quanto é na foto, por que ai sinto que pelo menos minha vontade de fode-la ira diminuir um pouco.

Começo a rir constatando que nem a vi e quero seu corpo, pareço a porra de um stalker pensando assim, mas eu garanto que quando acontecer ela vai amar ser fodida por mim.

_É Aurora, você não sabe, mas nos pertence e ninguém irá salvar você de nós.

Puxo meu celular e olho as horas constatando que são 16:23 a essa hora considerando que do Rio de Janeiro até aqui são em media 12:15 minutos de voo, ela deve estar perto de chegar ao seu dormitório e finalmente amanhã vou colocar os olhos no meu mais novo brinquedo.

Three ConsciounessesOnde histórias criam vida. Descubra agora