!𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄!

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Muito se fala sobre o Palmeiras na minha vida atualmente e sim, tem bastante relevância, principalmente agora, depois de conseguir exercer a profissão que faz parte do meu sonho e ser tão bem recebida pela família Palmeiras, no entanto, tô sempre reiterando que sou carioca e não existe time específico no meu coração justamente por isso.

Mas, a verdade? Existe um pouco e talvez faça parte da minha vida mais do que qualquer um.

Gostar do Vasco não é terapia, nem alegria, é sofrimento, junto com um amor que nem cientista do mais preparado é capaz de explicar. Uma vez meu pai me disse que o amor tá no sofrimento, nas situações cruas da vida e eu acho que ele só sabia dessa frase tão bonita porque com certeza era vascaíno e sofria assistindo qualquer partida.

Foi por conta dele que conheci o futebol, em um âmbito muito mais Vasco da gama e aliados do que o normal, então posso dizer também que sou mais união sinistra do que qualquer outra coisa. Afinal, ensinamento é pra sempre e o senhor Adeleke não deixava de me ensinar o quanto era legal apoiar os três times dentro dessa união.

Tem que respeitar o linha de frente da força jovem, tá?

Então, imagina como tá meu coração nesse jogo do Palmeiras contra o Vasco aqui no Allianz? Vou nem falar, já é óbvio.

Brincadeiras a parte, eu me encontrava nostálgica, em todo lugar do Allianz que andava lembrava dele e eu sabia que junto com aquela sensação de saudades no peito, batia também uma tristeza que sim, quem quer que me observasse um pouquinho saberia que hoje não é um dos meus melhores dias. Pra ter uma noção legal disso, nem gracinha eu fiz, nenhuma.

Eu sentia muita falta do meu pai, muita mesmo, todas as vezes. E agora, sentia falta dele, da Marina e do idiota que me beija e enche meu saco mais do que deveria.

── Que bicho te mordeu hoje? ── Richard entra na parte da arquibancada, não tá com roupa de treino porque nem vai jogar hoje.

── Você deveria tá com sua seleção, não acha não? ── E ele concorda, mas é uma concordância cheia de risinho, com aquele toque de que deveria sim mas não estar.

O Colombiano senta do meu lado, sei que ele tá me encarando, analisando minhas expressões, mas eu tô focada em observar o estádio e o campo.

── Não respondeu minha pergunta. ── Richard para de me encarar, focando no mesmo ponto que eu tô olhando, o outro lado do Allianz.

Ponderei, tive minha vez de encarar todo o rosto do colombiano, depois cortei a troca de olhar e em seguida repeti o mesmo processo algumas vezes. Quem dera fosse fácil pra mim conseguir falar, como uma fofoca normal ou conversa paralela.

── Já sentiu muita falta de uma pessoa que costumava fazer parte da sua vida? ── Respirei fundo passando as mãos pelos cachinhos do meu cabelo. ── E com o tempo, qualquer coisinha do dia a dia te lembra ela?

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⏰ Última atualização: Nov 04 ⏰

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𝐖𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒 ─ 𝐝𝐢𝐞𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚. Onde histórias criam vida. Descubra agora