7 - 𝘣𝘰𝘥𝘺 𝘰𝘯 𝘮𝘦

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Os beijos de Vinnie eram urgentes. Ele não parecia que iria se cansar tão cedo, e eu estava na mesma intensidade. Por mais que eu tente dizer a mim mesma que a melhor coisa a se fazer é esquecê-lo, eu não consigo. Ele é viciante demais e eu estava necessitando ele.

Quando ele finalmente para o beijo, pois o ar nos falta, eu percebo o que acabou de acontecer.

── Vinnie, não acredito que você está bêbado. ── falei um pouco desapontada e o empurro um pouco para longe de mim.

── E o que tem? ── ele ri um pouco.

── Você sabe que isso é errado, não sei porque ainda insiste tanto. ── cruzo os braços e olho zangada para ele.

── Por que acha isso?

── Foi errado, Hacker! Não vamos misturar as coisas. Como você mesmo disse, sou sua funcionária, não podemos manter qualquer tipo de relação a não ser a profissional. ── o encaro.

── Não foi isso que você pensou quando estava beijando o seu colega de trabalho, foi? ── ele diz com a expressão mais séria.

── Ele não é o meu chefe. É diferente. Ele não pode me demitir. ── o encaro com uma expressão de tédio. ── Por um acaso isso te deixou incomodado?

── Já fomos bem claros em relação a isso. Eu disse que não te demitiria e não vou descumprir com a minha própria palavra. E sim, me deixou incomodado, porque desde que te vi usando essa roupa, eu não consigo parar de pensar em te ter na minha cama em diversas posições. Não ficaria feliz em ver outro fazendo mesmo. Não mesmo. ── ele volta para mais perto de mim e acaricia meus cabelos e segura a minha nuca.

Vinnie apenas encosta os nossos lábios e dá uma pequena mordiscada no meu lábio inferior.

── Deixe eu te fazer minha mais uma vez, Gwen. ── ele implora com a voz rouca no meu ouvido e aperta com um pouco mais de força o meu cabelo.

Eu já estava entregue a ele. Meus lábios já estavam entreabertos, apenas esperando que ele os atacasse. Hacker me beijou ferozmente e o meu corpo reagia a ele de uma forma quase que instantânea.

Eu não consigo evitar. O pior é que eu não consigo. Suas mãos faziam uma festa na minha cintura, indo até a minha bunda de vez em quando, enquanto eu tinha minhas mãos presas em sua nuca. Isso pode estar colocando o meu estágio em jogo, mas eu não consigo parar, é bom demais. Não consigo desviar de seus braços, de seus toques e muito menos separar seu beijo, mesmo sabendo que em algum momento alguém que veio comigo possa nos ver aqui nesse estado.

── Venha comigo. ── ele me puxa pelo pulso até a saída.

── Espera. ── eu digo assim que saímos pela porta. ── Eu vim com os meus amigos. ── acho que já vi essa história antes...

E lá vamos nós.

── Eu sei. ── ele olha para trás e seu rosto estava fechado. Eu inclino um pouco a cabeça para o lado sem saber o por quê dele estar assim. ── Mande uma mensagem para sua amiga dizendo que passou mal e pegou um Táxi de volta para casa, é uma bela desculpa. Se quiser ir comigo, claro.

Penso em voltar e falar com eles pessoalmente mas quando me viro, a boate estava mais lotada do que quando chegamos e acabo desistindo da ideia. E também, se eu falasse que estava mal, Matthew iria se oferecer para me deixar em casa e eu não saberia como driblar a situação. Deixo uma mensagem no telefone de Amelia e encaro o homem à minha frente.

── Tudo certo? ── Hacker tinha um sorriso ladino nos lábios.

── Sim, vamos embora. ── ele pega na minha mão e me leva até seu carro, onde motorista dele já nos esperava.

Gwen ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora