fourteen

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Billie convenceu a voltar para casa de Uber

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Billie convenceu a voltar para casa de Uber. Embora "convencer" seja exagero, uma vez que concordei com a sugestão de imediato. Afinal, ela tinha se saído muito bem com o básico do transporte público em nossa aventura no metrô mais cedo. Se Billie ainda não estivesse segura quanto ao processo de andar de metrô, podíamos tentar de novo em outro momento.

O importante era: de Uber chegaríamos em casa mais rápido do que de metrô. Depois do que havia acabado de acontecer na festa de Charles, eu queria chegar o mais depressa possível.

Era óbvio que ela se sentia da mesma maneira. Assim que colocamos o cinto e o Uber saiu, suas mãos estavam em mim outra vez — tocando meus ombros, meu cabelo. Ela me olhava com uma expressão contida e esperançosa.

Eu estava prontíssima para continuar de onde havíamos parado. Antes, no entanto, tinha algumas perguntinhas a fazer.

— Taylor Swift, é? — sorri para ela, e adorei o jeito como ela se remexeu no banco do carro. — Então você é uma swiftie.

Ela fez uma leve careta diante do termo.

— Não. Como eu disse, só estudei para a festa.

— Sei... — ela assentiu.

Seus dedos brincavam com os cabelinhos na minha nuca, enviando calafrios de prazer pela minha coluna.

— Eu só queria ter certeza de que teria o que dizer para as pessoas na festa, e minha pesquisa indicou que ela é bastante famosa entre indivíduos de vinte e dois a trinta e oito anos.

— É mesmo — concordei.

Ela olhou para meus lábios, suas pupilas visivelmente dilatadas. Depois, me envolveu e me puxou para perto. Eu tinha a sensação de que Billie estava perdendo interesse rapidamente na conversa.

— Só precisei de duas horas depois que você foi dormir ontem à noite para decorar todo o possível sobre ela. Mamão com mel.

Sorri, prestes a lhe dizer que a expressão correta era "mamão com açúcar", mas antes que pudesse formar as palavras ela já estava me beijando de novo, seus lábios dolorosamente suaves contra os meus.

— Espera. — eu me afastei um pouco, tentando recuperar o fôlego, e indiquei o banco da frente com a cabeça. — Talvez a gente deva esperar até chegar em casa.

— Por quê?

— Porque aqui tem público.

— Ah. — seus olhos brilharam, travessos, e um sorriso convencido se insinuou em seus lábios. Foi a minha vez de olhar para sua boca. Nossos rostos estavam bem próximos. — Ele não consegue ver o que estamos fazendo — disse ela.

Prestei atenção no motorista. Seus olhos estavam na rua, e não no retrovisor, que mostraria Billie e eu emaranhadas no banco de trás.

— Ele não consegue ver o que estamos fazendo?

𝐦𝐲 𝐫𝐨𝐨𝐦𝐦𝐚𝐭𝐞 𝐢𝐬 𝐚 𝐯𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝐛𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐞𝐢𝐥𝐢𝐬𝐡Onde histórias criam vida. Descubra agora