Finalmente, o ônibus chegou ao Acampamento Panapana. As crianças desceram, encantadas com a vasta área verde, os chalés de madeira e o lago cintilante ao fundo.
Paulo, sempre travesso, já olhava ao redor, calculando as possibilidades de travessuras. Ele se aproximou de Koki, seu fiel parceiro em todas as encrencas.
— Ei, Koki — sussurrou Paulo, com um brilho nos olhos. — A gente precisa pensar em alguma coisa pra fazer aqui. Esse lugar é perfeito!
— Tô dentro, Paulo! — respondeu Koki, dando um sorriso malicioso. — O que você tem em mente?
— Ainda não sei, mas a gente vai achar alguma coisa — disse Paulo, olhando ao redor. — Esse acampamento vai ser inesquecível.
Enquanto isso, Maria Joaquina estava irritada com Jaime.
— Jaime, você comeu todo o lanche! — reclamou Maria Joaquina, cruzando os braços. — Agora vou ter que comer a comida daqui.
— O que será que eu vou achar de interessante por aqui? — Adriano murmurou para si mesmo, olhando ao redor com curiosidade.
— Não acredito que não tem sinal de celular aqui! — Jorge reclamou. — Como vou sobreviver sem meu celular?
— Pessoal, fiquem quietos! — ordenou Daniel.
— Vamos ouvir o que o Sr. Campos tem a dizer.Nesse momento, o Sr. Campos e Allan, um dos monitores, apareceram
— Bem-vindos ao Acampamento Panapana! — saudou ele, chamando a atenção de todos. — Espero que estejam prontos para muita diversão e aprendizado!
— Antes de começarmos nossas atividades, vamos estabelecer algumas regras básicas — continuou o Sr. Campos. — Primeiro, respeitem uns aos outros e a natureza ao nosso redor. Segundo, sigam as instruções dos monitores. E, por último, mas não menos importante, divirtam-se com responsabilidade.
Allan tomou a palavra.
— Vamos dividir vocês em dois grupos: Grupo Roxo e Grupo Laranja. Isso facilitará a organização das atividades. Direi os nomes, e vocês devem se juntar aos respectivos grupos.
Ele começou a listar os nomes, formando os dois grupos Roxo e laranja.
— Ótimo! — concluiu o Sr. Campos. — Agora que estamos organizados, vamos para os chalés deixar nossas coisas e colocar os uniformes. Em seguida, teremos uma pequena tour pelo acampamento. Vamos lá!
(.....)
As meninas estavam no quarto, uma mistura de ansiedade e excitação no ar enquanto se preparavam para as dinâmicas do acampamento Panapana que estavam prestes a começar. A janela deixava entrar uma brisa suave que balançava levemente as cortinas, e o som de risadas e conversas ao longe criava um fundo alegre.
Valéria, sempre a mais falante, parou de escovar os cabelos por um momento e olhou para Marcelina, que estava sentada na cama, mexendo distraidamente no zíper da mochila.
— Marcelina, por que você está tão quieta? — perguntou Valéria, arqueando uma sobrancelha.
— Estou normal, Valéria. Só estou concentrada aqui.
— Você está com ciúmes do Mário, né? Isso é tão romântico! — disse Laura, sorrindo.
— Eu? Ciúmes? Claro que não! O Mário e a Margarida é que estão cheios de segredinhos ultimamente.
— Ah, então é isso... — começou Valéria, aproximando-se de Marcelina. — Você está de olho nos dois.
— Não estou, não! — Marcelina cruzou os braços, um bico começando a se formar em seus lábios. — Só acho estranho eles estarem sempre cochichando.
Laura sorriu, dando um tapinha carinhoso no ombro de Marcelina.
— Não se preocupe, Marcelina. Talvez eles só estejam planejando alguma surpresa para o acampamento. Você sabe como o Mário gosta de aventuras.
— Talvez você tenha razão, Laura. Mas ainda assim, é estranho.
Nesse momento, Maria Joaquina entrou no quarto, com seu ar de superioridade habitual.
— Marcelina, você está mesmo se iludindo. O Mário está te enganando e você nem percebe. — disse Maria Joaquina com um tom de desdém.
— Maria Joaquina, para de falar essas coisas. Não é assim! — retrucou Carmem, defendendo Marcelina.
Maria Joaquina resmungou, cruzando os braços.
— O Mário nunca se importou com essas coisas de namoro. Ele só está se divertindo.
Marcelina sentiu o rosto ficar vermelho de raiva, mas manteve a calma.
— Parem de brigar! O Mário é livre para ficar com quem quiser. — disse ela, tentando parecer indiferente, embora seu coração doesse.
Antes que mais alguma discussão pudesse começar, a diretora Olívia gritou do lado de fora do quarto, chamando todas para irem ao local da dinâmica. As meninas se apressaram em sair, ansiosas e nervosas.
No local das atividades, o senhor Campos estava pronto para começar as explicações sobre a primeira dinâmica.
— Antes de começarmos, a diretora Olívia irá erguer a bandeira do acampamento. — anunciou ele.
Todos fizeram uma cara de tédio, já prevendo a cerimônia solene. Adriano, sempre com suas perguntas, levantou a mão.
— Onde eu coloco a mão em forma de símbolo? — perguntou ele, confuso.
Daniel resmungou ao lado dele, dando um tapa na testa de Adriano.
— No cérebro, Adriano.
Todos riram da situação, quebrando um pouco da formalidade do momento. Allan, o ajudante do acampamento, começou a cantar de forma engraçada.
— Hiiiii... no!
Jaime não perdeu a oportunidade de debochar.
— Ah, mas esse Allan é tão engraçado.
Finalmente, o senhor Campos começou a falar sobre a trilha que iriam seguir. A explicação foi breve e logo todos estavam prontos para partir, ansiosos pelas aventuras que os aguardavam no acampamento Panapana.
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o melhor amigo do meu irmão - Marilina
FanfictionMarcelina é conhecida por ser uma garota gentil e estudiosa, sempre pronta para ajudar os amigos e dedicada aos seus estudos na Escola Mundial. No entanto, sua vida fica complicada por causa de seu irmão, Paulo, que é extremamente ciumento e possess...