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— Acho que me machuquei em algum local, não é nada! — diz tirando a camisa.
Vai até o banheiro e escuto o barulho da água caindo sobre seu corpo, entro no local e vejo o Filipe com os olhos fechados enquanto a água cai em seu rosto.
— Não quero ser invasiva, longe de mim esse tipo de relacionamento doentio, mais eu preciso que você não esconda nada de mim, principalmente quando sai de madrugada e volta sujo de sangue. — falo encostada na parede.
Ele abre os olhos e se vira em minha direção, me olha firme dos pés a cabeça e faz menção com a mão me chamando pra entrar no chuveiro.
— Vem cá vida.. — o platinado fala com voz baixa .
Tiro a roupa lentamente, vou em sua direção ele me agarra pela cintura e me abraça firme, iniciamos um beijo mais calmo sua mão passa por volta da minha cintura em ritmo sincronizado com os nossos beijos, sua mão passea em meu corpo arrancando gemidos prazerosos da minha boca .
— Tu pode me perguntar o que quiser.. Só que nem sempre as respostas vai ser do seu agrado, mais tu está ligada no meu proceder! — sinto sua mão apertar minha bunda.
— O que houve? — pergunto.
Seus beijos desce em meu pescoço e a cada toque me sinto mais rendida, passo a mão por volta do seu pescoço fazendo cafuné enquanto estamos nos beijando.
— Não quero que tu fique bolada comigo, mais não tinha outra saída a não ser matar a mãe do Kaio, matei e mataria quantas vezes fosse necessário, minha prioridade é minha família e por vocês eu passo por cima de qualquer pessoa.—fico parada assimilando a história.
— Não estou "bolada" ou algo do tipo, estou com medo de você se machucar, sabemos que o Kaio não vai deixar pra lá a morre da mãe..— Digo angustiada.
— É isso que eu quero! Que ele saia da toca, eu quero da um fim nessa porra toda, passe o tempo que for Letícia nunca vai sai da minha mente o estrago que esse filha da puta te fez! — Sinto suas palavras saírem com raiva.
—Tudo ficou no passado, estou feliz com você e o Noah, tenho medo por nós...—Digo
Ele segura minha cintura e da um impulso me levantando, passo minhas pernas por volta da sua cintura, a água norma do chuveiro cai sobre o nosso corpo, o silêncio é desfeito quando sua boca invade a minha e nossas línguas se entrelaça, não demora muito sinto ele dentro de mim me preenchendo em todos os sentidos.
— Quero tu preocupada com nada! Deixa que cuido de tudo, Vida! —. Ele fala entre nossos beijos.
Cada estocada que ele dava dentro de mim eu pedia mais, e assim ele fez e pude sentir seu gozo escorrendo em minhas pernas..
(...)
Estava colocando o pijama quando escuto o barulho de uma discussão, quando coloco a mão na maçaneta escuto a voz rouca e alterada do Ret com dona Vanda.
" VOCÊ MENTIU! Era pra ter falado da possibilidade daquele merda ser meu irmão, mais tô pouco me fudendo, eu vou matar ele! ""
Como assim Kaio é irmão do Filipe?
—Filipe, fala mais baixo.—peço vendo dona Vanda chorar.
Vou até minha sogra e dou um abraço na mulher, que agora larga a capa de mulher brava e vejo ela tão frágil, vendo o filho agir assim.
—Vai lá fala pra Letícia da possibilidade do verme do Kaio ser meu irmão...— ele presiona a mulher.
— A sra não precisa falar nada, Filipe eu entendo sua raiva, mais agora não é a melhor hora.—falo
— Vai passar pano? — ele diz cruzando os braços.
— Dorme na sala hoje, por favor! Quando você parar das suas grosseria e se acalmar podemos conversar ou melhor você e dona Vanda.— falo brava..
Levo a sra até seu quarto que está abalada e depois volto para o meu, pego o Noah que acabou acordando com o barulho e já dou sua mamadeira.
Estou sentada na cama enquanto Noah toma seu leite em meus braços, escuto a porta se abrindo e o Filipe aprece sem camisa apenas de bermuda, encostado na parede.
—Deixa eu dormir aqui, por favor!..— fala baixinho
