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Tô mandado pra caralho, uma garota de 18 anos me dando ordem, e eu tô aqui cumprindo!
Aqui na comunidade tem várias farmácias mais eu não tô afim de descer a favela e ela não me deixou mandar algum vapor trazer, ficou com papo de vergonha e me fez sair de casa a essa hora.
— Caralho! — passo a mão no bolso da bermuda procurando meu celular.
A Letícia tinha mandado o nome do remédio no WhatsApp, eu já estou na entrada da favale e no tô afim de subir, paro a moto e desço.
Vou até a farmácia do seu Zé ele é mó antigão e entende dessas paradas, vou comprar qualquer um,eu acho que o efeito é mesmo!
—Boa noite, Ret! — ele fala.
— Eae seu Zé, tô precisando daqueles remédios pra não engravidar.—falo
— É pílula do dia seguinte o anticoncepcional? — ele pergunta curioso.
A última vez que eu vim aqui comprar isso foi pra Letícia, a um ano atrás, e tá aí o Noah!
— Sei lá,mas da esse pílula —Falo.
Entrego o dinheiro e pego o envelope do remédio..
Depois que o Noah entrou em minha vida despertou um lado meu que nunca imaginei que existiria, tô feliz pra caralho e ser tão importante na vida de uma criança não tem coisa melhor, e pra ser honesto eu queria mais outro com a Letícia mais entendo que ela é nova e o nosso filho ainda é bebê, tudo que ela passou é Foda! Então não vou demonstrar essa minha vontade, não quero que ela se sinta precionanda, e que tudo ocorra no tempo dela.
— Cabelinho? — Olho para viela c9.
Me encosto na moto pra tentar ver melhor e pra minha supresa vejo ele e o Yure, olho sem acreditar e quandos eles me verem ficam pálidos na hora.
Zero preconceito, cada um é livre pra fazer o que quiser da sua vida, mais o cabelinho sempre foi pegado várias minas passou pela mão dele até briga já rolou das piranhas.
— Chefe. — Cabelinho fala ajeitando a camisa.
— Eae! Cabelinho amanhã tu está de plantão, aproveita e libera o pagamento dos vapores.— Digo subindo na moto.
— Blz.— Ele fala e Yure fica calado.
Subo na moto e vou pra casa, tô ligado que se os caras descobre essa parada vão ficar de zoação com ele, principalmente por ele ter subido de cargo agora pra gerência, isso me preucupa!
Preciso de foco pra quem faz minha segurança e qualquer parada que tire ele desse foco complica pra caralho.
— Onde você estava? —Ela pergunta brava.
Ela está vestida com uma camisa e de calcinha, deito por cima dela e começo beijar minha novinha, ela toda bravinha me perguntando onde eu estava.
— Fui comprar teu remédio.— entrego a ela.
— Filipe não é esse! — Dou riso safado pra ela.
—Foi mal, vida! Eu dexei o celular em casa, amanhã compramos o certo.—falo
— Por que você demorou? Agora você tem mulher e filho. — ela cruza os braços.
— Mulher essa que quero passar a noite fodendo.—Aperto sua cintura.
— Uhh.. Tô de olho senhor Filipe Ret vulgo pai do meu filho.— Dou um riso.
Ela me joga pra o lado e sobe em cima de mim, Rebola se esfregando enquanto me beija, seguro firme sua cintura não permitindo ela parar.
— O que aconteceu que o Yure me ligou desesperado?—pergunta.
— Cabelinho e ele estão juntos? —questiono
— Não sei, mais se estiverem? Yure me ligou super preocupado com medo de você tirar o cabelinho da gerência.— Ela fala meio que brava.
— Não falei nada pô, só acho que isso vai repercuti e eu não vou ser babá de ninguém, minha preocupação é tu e o meu moleke! —Digo e ela sai de cima de mim.
— Tem preconceito aí! Yure é meu amigo e cabelinho sempre mostrou fidelidade a você, Boa noite.— Ela diz se virando.
Respiro fundo, ela Impina a bunda no deboche e eu seguro na sua cintura precionando sua bunda contra meu pau.
— Não fode Letícia, vai me negar hoje? —pergunto falando no seu ouvido
