Horas antes⏳
— Eu quero a verdade Cabelinho, foi tu que atirou no Kaio a mando da minha mãe? — Questiono o garoto.
O moleque magro anda de um lado pra outro, é nítido o medo estampado na sua cara.
— Foi eu que fiz, não foi a mando de niguém e pode crê estou puto que não acertei na cabeça desse filho da puta. — ele fala nervoso.
Pego o esqueiro dentro do meu bolso acendo o baseado e dou um trago forte, baforo a fumaça da verdinha e o cheiro espalha no local.
— Tu sabe que isso te leva pra disciplina, atirou na porra do gerente da boca! Minha coroa não tem poder de decisão nenhum aqui na minha favela. — digo.
— Tranquilo! Posso te garantir que aquilo ali né aliado de niguém, filha da puta é um covarde que só cresce pra mulhere. — olho atento pra o garoto.
Me aproximo dele e agora to curioso, já recibi algumas queixas sobre a conduta
do Kaio, por sermos amigos de infância eu sempre tirei de tempo, mais ai partiu pra crescer pra o lado de mulher não tem perdão.— Tô curioso, agora você vai desenrolar! Vai contar a porra inteira.. — falo
— Esse filha da puta, pegou minha irmã bebeda no baile e fez o que queria, depois espalhou foto pra geral! Eu vou matar ele! — ele diz cheio se raiva.
— Puta que pariu! Ele vai ser cobrado. — digo baforando a fumaça.
— Pergunta a Letícia, aquela ali sofre pra caralho na mão desse verme, e depois de uns dias que você foi preso ele foi atrás dela chapado e posso falar que ele deve te metido o terror na garota, chegou aqui espalhando pra geral o que fez com ela! — ele fala.
Respiro cheio de ódio, dou um murro contra a parede e quem estava no local se assusta.
— Segurança na minha casa redobrada. — falo com o vapor. — E tu cabelinho assume a gerência da favela hoje, e faz minha segurança também.
— O senhor tem minha lealdade! — ele diz.
— Vou arrancar o Kaio da porra daquele hospital e vai servir de exemplo na favela. — falo pegando p fuzil.
Subo na minha moto e nessa hora estou cego de raiva, eu não consigo imaginar esse filha da puta tocando um dedo na Letícia, principalmente quando ela estava grávida do meu filho.
Chego no posto de saúde e todos já me olham assustado, com o fuzil golpeado entro no local, só consigo escutar alguns barulhos perto de mim..
Dou um chute na porta da enfermaria onde ele estava pra minha supresa o filha da puta não estava.
— Cadê o vagabundo do Kaio? — pergunto ao cabelinho.
— Acabou de sair da favela, L8 estava ajudando ele.. — o garoto fala.
— PUTA QUE PARIU!! — grito.
Já mandei o alerta, RJ já está ciente que o Kaio está na minha mira e quem pegar ele vai ganhar uma grama boa, eu vou matar ele da pior forma.
— Yure, ele não sabe e nunca vai saber sobre o que o Kaio fazia, as agressões, ameaças e até o jeito que ele me obrigava a.. — escuto ela falar.
— O jeito que ele te obrigava a fazer ? Fala Letícia — pergunto, mais na verdade eu não tenho estômago pra escutar isso.
— Filipe.. — ela fala..
— Yure, vai pra casa na moral! — peço.
— Vai com calma, a minha amiga é a maior vítima dessa história. — yure fala.
Ficamos a sós, aquela sala parece imensa com o silêncio.
— Provavelmente você estava gravida quando ele te abusou.. Fala Letícia? — aperto o copo de uísque que esta na minha mão.
— Eu não quero falar sobre isso, o importante é que o Noah esta bem! — diz com a voz embargada.
— Ele te abusou, CA-RA-LHO!! — na força da raiva acabo quebrando o copo em minha mão.
— Para com isso.. — ele vem minha direção e põe um pano sobre o machucado.
Me afasto da menina, to me sentindo um filha da puta eu dexei tudo isso acontecer debaixo do meu nariz.
— Eu vou matar ele da pior forma que a lei da facção ordena! E você e o Noah vai ficar com segurança dobrada.
— Ret, deixa eu cuidar disso. — diz tensa olhando minha mão.
— Se afasta de mim Letícia, tu não merece ta de lado de bandido, já sofreu pra caralho sendo tão nova, eu vou manter tu e meu filho em segurança mais eu consigo mais tocar em você. — digo com a voz embargada.
— Tem certeza que vai me deixar livre? — pergunta. — tem certeza que vai permitir outro homem me tocar? — respiro fundo sabendo que se alguém tocar nela eu vou arregaçar o filha da puta.
— Tu já sofreu pra caralho, e eu não vou suportar pode crê, te ver sofrer!
— Só pra deixar claro Filipe Ret, depois que você me tocou naquele baile nenhum outro homem foi capaz de me fazer tão feliz assim, eu escolheria você mil vezes se possível, mais respeito sua decisão! — ela fala subindo as es escadas.
— E eu ainda mato e morro por você e o Noah, te amo pra caralho garota!! — falo baixinho vendo ela sair.
Mais é melhor assim!
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Paixão Obscura ( Morro)
FanfictionSuas aventuras fora do nosso relacionamento me fez tomar atitudes extrema e que não pode se desfeita.. Não mais!