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— Obrigada amigo por me ajudar com a mudança! — falo organizando as caixas que estão espalhadas pelo chão.
Noah está aprendendo a engatinhar então a atenção é redobrada com esse pequeno.
— Você sabe que pode contar comigo sempre, mas quem não ficou feliz com essa situação foi o pai dos teus filhos.— ele diz distraído com um brinquedo do Noah.
Depois de tudo que aconteceu, meu sequestro, a tentativa de aborto forçado, e a morte do Kaio, tudo isso mudou muitas coisas.
Ret por decisão própria resolveu que a separação era a melhor escolha, ele não conseguia encostar em mim, só eu sei o quão dolorido foi ver o homem que amo se afastando cada vez mais.
Ele voltou a versão antiga!
— Eu não me sentiria bem naquela casa, vivemos tantas coisas lá..—falo com o choro engasgado na garganta.— Se ele quis a separação então não tem muito o que resolver, eu sei o que é melhor.— falo sentando na cadeira de amamentação.
Observo o Noah brincar com os brinquedos coloridos que estão espalhados no tapete, passo a mão na minha barriga fazendo carinho no meu bebê.
— Ele só permitiu você se mudar porque a casa é aqui na comunidade, fora isso..— Diz.
—Nunca afastaria as crianças dele, e outra eu me sinto bem aqui na comunidade, aqui é o meu lar! Independente de qualquer coisa ele é um pai FODA.— falo
—Vocês estão sofrendo sem motivo nenhum.—Yure Fala.
—Cansei de explicar isso a ele, mais parece que ele não enxerga ficou cego depois do.. Você sabe.—falo
Yure me ajudou a arrumar algumas coisas o quartinho do Noah já está pronto e isso era o mais importante.
Meu amigo precisou ir para o salão e eu fiquei de encontrar ele na lanchonete que fica perto da entrada da comunidade, desejando uma coxinha que só tem lá.
A minha barriga já está aparecendo discretamente, coloco um vestido tubinho branco bem justinho, arrumo o Noah e vou até a lanchonete.
Estava já na esquina qusndo o Ret aparece do nada e para a moto, ele desce e vem em direção ao carrinho de bebê, pega o Noah no braço e começa brincar com o garotinho que gargalha alto.
— Quando for sai me avisa pô, eu levo vocês, vamos pensar nas crianças.— ele Diz.
— Nem precisa, teu segurança é vinte quatro horas na minha cola..— olho para trás e vejo o vapor que não sai de perto.
— Tá indo pra onde? — pergunta curioso
Ele põe a mão sobre minha barriga e depois beija o local. Como eu queria não amar o Filipe!
— Lanchar com o Yure e o cabelinho.—falo me afastando.
— Não entendi o motivo da mudança, dexei claro que a casa é sua e das crianças, Letícia não dificulta essa parada por favor.—fala
— Não estava me sentindo bem, foi melhor assim — Digo.
— Vou ficar com o Noah, daqui a pouco levo ele até você.
— tranquilo.— entrego o paninho do nosso filho a ele.
Sinto sua mão na minha cintura o que me faz olhar pra ele.
— Tá linda com essa roupa, a barriga tá mó da hora!— fala perto do meu ouvido.
— Obrigada. Fico aguardando o Noah.— viro as costas e saio.