Dragon Ball Z: Descobertas Part 1 - A Desinocência de Goku

Um Guerreiro desconhecido

As explosões costumeiras que aconteciam nos quatro cantos da Terra, se intensificavam.  O que não chamava a atenção dos Guerreiros Z. Pois consideravam que seriam problemas comuns pra pessoas comuns. No entanto, a N° 18 ja sabia que muitas dessas explosões eram causadas por batalhas de guerreiros de extrema força desconhecida. Sabia que seus amigos não podia sentir o Ki, porque essa era apenas uma das diversas maneiras de um guerreiro manifestar ou controlar seu poder. E uma das atividades que havia falado com Goku que aliviava seu stress era conhecer esses guerreiros. E, numa boa parte das ocasiões lutar com eles.

Pouco antes de se esbarrar em Goku ela teve conhecimento de uma dessas explosões. Corria as pressas pra la. Ansiosa pelo que encontraria, mas com pequenos reflexos em sua memoria daquela imagem do Goku. O que também a deixava excitada e pensativa.

Em fim. Ela está no local. Olhando uma cena curiosa. Um homem careca. Com uma capa amarela em sua roupa. Como se fosse um super herói. Olhando pra cima. Bem ali. A uns 10 metros de distancia. Uma garota linda porem marrenta. Com um vestidinho sexi, parada no ar. Mais ou menos da altura de um poste.

Tornado - Vou te ensinar a ter bons modos seu careca dos inferno. Nunca mais me chame de menininhaaaaaa.
Nuncaaaaaaaaaaaa.

Enquanto ela falava, uma montanha inteira que estava do lado dela se quebrou em pedaços, próximos ao tamanho de um carro. Os olhos dela brilhavam como duas lâmpadas acesas. Seus cabelos subiam e desciam. Emanavam raios de energia do corpo dela entrando nas rochas que se posicionaram em volta dela. Como se fortalecesse as rochas.

Saitama - Ta nervosinha é?

Olhando o grande poder da Tornado, N° 18 imaginava em quantas partes se dividiriam o corpo daquele homem, com aquelas rochas energizadas com tanto poder.

Cheia de ódio aquela linda garota arremessou todas aquelas rochas, que o acertaram em cheio. Insatisfeita ela continuou atirando com a palma das duas mãos, várias bolas de energia.

Tornado - Morraaaaaaaaaa desgraçadooo.
N° 18 - Ei garota. Pare com isso. Ele ja morreu. Quer destruir todo esse lugar?

Tornado estava tão envenenada por seu próprio ódio, que lançou uma dessas bolas de energia na direção da N° 18. A velocidade de um guerreiro Z é de outro nível. N° 18 ja estava atrás da tornado. Antes que ela entendesse como ela foi parar la, recebeu um soco nas costas. Perto do pescoço. Daquele, com as duas mãos. Como se tivesse segurando um taco de baseball.

Caiu como um foguete, arremessado ao chão. Antes de adormecer, conseguiu vê Saitama saindo daquele buraco causado pelo seu ataque, limpando a poeira do corpo. Sem nenhum ferimento, vindo na sua direção.

Saitama - Que droga! Me lembrei que meu sabão em pó acabou ontem. Como vou lavar essa roupa.
Tornado - Você é o diabo.

Saitama vendo tornado perdendo todo aquele jeito marrento. Ficando vulnerável e desmaiando. Esqueceu ate que ja tinha 20 minutos de ataques sofridos por ela antes da N° 18 chegar. Sentiu muita pena e afeição por aquela garota. A pegou no colo e colocou num monte de terra fofinho fazendo logo um travesseiro com algumas folhas dos galhos que haviam ali.

Saitama - Ei moça. Obrigado por salvar minha vida. Você é bem forte. Eu to impressionado.

N° 18 desceu logo do lugar onde nocauteou a Tornado. Se aproximou toda desconfiada.

N° 18 - Pelo jeito você não precisava de ajuda. Que porcaria. Me fizeram entrar numa briga de namoradinhos.
Saitama - Que nada. Eu só queria saber se o mercadinho tava aberto hoje. Vi ela de longe, e achei que fosse mais nova. Pensa numa pessoa nervosa. Só porque chamei ela de garotinha.
N° 18 - Porque você não se defendeu?
Saitama - O loirinha. Eu tenho muita dificuldade de lutar com mulheres. Acho que em toda minha vida nunca dei um soco em uma.
N° 18 - Cavalheiro você hein. Meu nome é N° 18.
Saitama - Legal 18! O meu é Saitama.