Rio de Janeiro

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Assim que a N° 18 chegou no Rio de Janeiro, um pouco antes de chegar ao destino dos fatos que viu nos jornais, ela decidiu observar um pouco. A turma de guerreiros tem um dom que nem eles mesmos sabem explicar. Eles conversam naturalmente mas todos os ouvem em seu próprio idioma. E são compreendidos por eles da mesma forma. Ou seja, quando eles falam, se três pessoas de países com idiomas diferentes os ouvem, cada um compreende em sua propria língua.

N° 18 observava atentamente a diversidade de cultura, de pessoas e principalmente as regiões. Casas lindas próximas a casas super humildes. Carros bonitos andando bem próximo a pessoas em situação de rua.

Ali, próximo a escadaria de um viaduto, tinha uma mãe deitada com com seu filho. De uns 12 anos. Em momentos ele se sentava ao lado da mãe e pedia ajuda a pessoas que passavam. Mas era ignorado como se fosse uma pedra.

A poucos metros de distância, a N° 18 só observava atentamente a situação pra não se envolver no que não era seu objetivo.

Aquele garoto se levantou, e atravessou a rua, entrou num num super mercado, e em menos de dois minutos saiu correndo com uma maçã mordendo e outra na outra mão. Um segurança saiu imediatamente correndo atrás dele. E a N° 18, a uma distância segura, seguiu observando e acompanhando.

O garoto entrou correndo num beco estreito onde veículos não entravam. De repente um grupo armado de fuzis e armas menores passou na frente dele.
Aquele segurança chegou a cair de susto e medo.

Dadinho - Qual foi ou fila da pulta. Ta correndo atrás do moleque ai porquê o arrombado?
Segurança - Ele roubou essas maçãs la no meu trabalho.
Dadinho - Tomar no teu cú rapá. Tu vem todo afuto pa cá, por causa de umas macã. Mete o pé daqui porra.
Segurança - Desculpa ai mano. Só tava fazendo meu trabalho. To saindo.
Dadinho - Seu trabalho é o caralho. Some da minha quebrada seu merda.

N° 18 pensou naquele grupo de forma positiva naquele momento. Ao ponto de pensar que talvez aqueles fossem os guerreiros que lutam pelo bem naquele lugar.

Tony - Obrigado Dadinho por me salvar.
Dadinho - Obrigado é o caralho. Na minha quebrada ninguém roba porra.
Tu vai cai neguim. Segura ele ai caralho.

Aquele garoto começou a chorar desesperado de medo. Tendo certeza que iria morrer. Sendo segurado pelo grupo. levando um soco na barriga que o deixou quase sem voz.

N° 18 - Ei cara. Pra quê esse exagero? O garoto só tava com fome.
Dadinho - Aí o piranha. Tu deve ser a mãe do moleque. Mas aqui na minha favela ninguém roba não porra. Agora ele vai morrer pra ser vir de exemplo.
N° 18 - Não to nem ai pra suas leis, nem sua quebrada. Mas esse garoto não vai morrer hoje.
Dadinho - Porra! Em outra circunstância, eu ia deixar cada um de vocês comer essa vadia antes de atirar na cara dela. Mas hoje to doido matar um logo. Então vamo matar ela logo, e depois esse pivete sem vergonha dos inferno. Num fode porra. Se adianta ai ermão.

Quando todos apontaram a arma pra N° 18, um rapazinho loiro aparece andando assobiando passando na frente dela. Todo tranquilo e sorridente. Como se nada tivesse acontecendo.

Meliodas - Ah pera aí galera. Vamo todo mundo beber e deixar isso pra lá.
Dadinho - Puta que pariu. Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. To fudido mermo. Vai toma no cu. Qual foi muleque? Tu é maluco?
Meliodas - A que isso? Uma garota tão bonita. E vocês ai, assustando ela com esse monte de armas. Vamo la pra casa. Que a bebida é por minha conta. Agente conversa, e todo mundo fica de boa.
Dadinho - Fica de boa é o caralho. Passa esse fila da pulta logo porra. Agora caralho.

Todos apontaram suas armas na direção de Meliodas e N° 18. O que foi oportunidade perfeita pra o garoto das maçãs fugir silenciosamente sem ser notado. Meliodas segurou o cabo de sua espada quebrada, que anda pendurada em suas costas, e aguardou, pedindo calma.

Todos atiraram quase que no mesmo instante. Mas, numa velocidade absurda meliodas rebateu todas as balas. Uma a uma, com sua espada. Voltando no peito de quem atirou. De forma que, após os disparos, todos foram atingidos por sua própria bala. Caíram ali mesmo na frente dos dois e morreram.

Meliodas - Muito prazer moça! Meu nome é meliodas. Agora você ta segura.
Vem. Vou te levar até minha casa.

Apesar de ser um desconhecido, N° 18 aceitou logo ir com ele a sua casa, porque percebeu que não era uma pessoa comum. E que poderia estar ligado aos acontecimentos dos jornais.

Dragon Ball Z: Descobertas Part 1 - A Desinocência de GokuOnde histórias criam vida. Descubra agora