Na casa de Meliodas

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Chegaram na casa de Meliodas e a Nº 18 ficou espantada, sobre como alguem poderia morar uma casa tão simples e tão aconchegante. Foi logo olhando em volta, revendo seus conceitos sobre sossego, e guardando algumas ideias que gostou e que vai levar pra sua casa também.

Meliodas - Moça! Ta ficando tarde. Você pode dormir naquele quarto. Amanhã agente conversa ta bom? Imagino pela sua cara, que você tenha algumas perguntas que queira fazer. Mas eu to cansado. Tive uma luta muito chata hoje.

Nº 18 - Tudo bem gatinho. Vou deixar você descansar um pouco. Mas amanhã to na sua cola. Quero mesmo saber sobre essa tal luta ai. Acredito que por causa dela é que eu vim parar aqui.

Meliodas - Se é assim, então nesse caso a luta foi uma coisa boa, não é mesmo? To feliz que você esteja aqui. Mas agora vamos dormir, e amanhã você me fala seu nome. Boa noite!

Ao dizer isso, ele saiu fechando a porta, deixando a Nº 18 ali no quarto da sua casa, como se ja fossem velhos amigos. Nº 18 não se surpreendia com nada pois ja viu gente de todo jeito. Também não tinha medo. Porque acreditava muito em sua força. Estava ali deixando literalmente o clima rolar, só pra vê onde aquilo ia chegar. Afinal, isso era parte de seus meios de aliviar seu stress.

Uma luz, meio forte meio fraca, bateu nos olhos da Nº 18. Ela abriu os olhos meio com preguiça, colocando a mão na frente do rosto. Ao observar bem que luz era aquela. Percebeu que era uma pipa prateada que estava presa no poste de luz da rua refletindo o sol. Ela se espantou com o fato de um sol das oito fosse capaz de acordar uma pessoa. Nesse momento ela entendeu porque viu tanta gente com pouca roupa no Rio de Janeiro. O sol daquele lugar estava naqueles dias.

Em fim! despertada pelo sol do Rio, Nº 18 entrou no banheiro que era bem ali do lado do quarto em que estava. Viu ali uma escova de dentes com adesivo escrito na embalagem: "Para minha visitante". Ela viu o quanto aquele rapaz era cuidadoso com uma desconhecida. Logo ela pensou.

Nº 18 - Esse cara só ta querendo me comer. Mas ele está indo muito bem. Melhor que muitos que ja tive por ai. Vou la descobrir qual é a desse cara.

A casa era pequena. Dois quartos e um banheiro em cima. Embaixo ficava a sala conjugada com a cozinha separados por um Balcão americano. Onde Meliodas costumava servir bebidas pra seus amigos visitantes. La fora um pequeno quintal. Quando ela desceu, viu que ali no chão da sala, estava um colchão. Grosso e macio. Na frente da TV. E nele estavam deitados Meliodas e uma jovem lindíssima na frente dele. Como se tivessem apenas assistindo TV, deitados de conchinha. 

Meliodas - Oi garota bonita. Bom dia! Essa aqui é a Elizabeth. Minha futura namorada. Mas ela ainda não sabe.

Elizabeth - Deixa de ser bobo Meliodas. Você vai assustar a garota assim. Vem moça deita aqui na minha frente. Ta passando uma serie legal de terror. Não repara que eu fico morrendo de medo. Eu vou abraçar voce ta bom?

Nº 18 ficou meio sem reação com toda aquela situação que quando percebeu ja estava deitada na frente da Elizabeth de costas pra ela, virada pra TV.

Nº 18 - Meu nome é Nº 18.

Elizabeth - Você é linda 18! O Meliodas sabe escolher bem seus amigos.

Ao dizer isso Elizabeth deu nela um abraço tão aconchegante que a Nº 18 se sentiu acariciada. Porem de uma forma pura. Ficou pensando sobre como aquela moça poderia ser assim tão amável. Como poderia existir alguém assim? Ela tocou no rosto da Elizabeth e se sentiu bem em receber aquela forma de carinho que nunca havia sentido antes.

Dragon Ball Z: Descobertas Part 1 - A Desinocência de GokuOnde histórias criam vida. Descubra agora