Capítulo 6

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Ao chegar na casa dos meus pais com Dante sou recebido com muitos beijos e abraços dos meus pais.

- É bom vê-lo vocês também kkk

- Seu moleque, você nem nos ligou para dar notícias!

Mamãe fala fingindo estar brava e me dá um leve tapinha que finjo sentir dor e rimos.

- Desculpe mamãe, na verdade quero pedir desculpa a todos vocês... Depois que Katrina...

- Nós entendemos meu filho, e está tudo bem, você está aqui agora.

Sorrio para meu pai e nos abraçamos, a campainha toda e Frederica nossa governanta corre para abrir.
A porta é aberta dando a visão de Domênico uma jovem moça que não conhecia também e a única mulher que me deixou pensativo o dia todo, Aurora, a olho profundamente, de cima a baixo, meu coração batia descompensado e eu não entendi o porquê, ela estava linda, deslumbrantemente linda, na verdade a mulher deveras era linda até descabelada, Aurora de fato não tinha noção de sua radiante beleza e do efeito que me causou assim que a vi na delegacia.

- Boa noite a todos!

Domênico cumprimenta a todos nós com aperto de mãos e abraços, apresenta Aurora e sua melhor amiga Valentina, vejo que Dante adorou vê-la pois não saía de perto dela, reviro os olhos vendo a cena.

"Ele não perde uma".

Nos sentamos e conversamos sobre minha viagem e todas a novidades que aconteceram aqui, Meus pais eu e Domênico riamos, Dante e Valentina conversavam entre eles e a única pessoa quieta na sala era Aurora.

- E você Aurora, já esteve no México alguma vez?

Ela me olha timidamente, não prestava atenção nenhuma na conversa.

- Hum... Eu, devo ter ido quando criança?

Ela olha para o pai.

- Isso filha, você era pequena quando foi, fomos nas férias com sua mãe.

- Ah... É eu não me recordo muito bem...

Ela fala triste.

- Nunca mais voltou desde então querida?

- Não senhora.

Ela fala meigamente para minha mãe.

- Uma pena, o México é lindo! Porque não volta lá algum dia?

- É... Um dia quem sabe, agora eu tenho que focar na faculdade.

- Sempre estudiosa!

Sorrimos.

- Meu orgulho!

Ela sorri alegremente para o pai.

- É, papai, senhores, se vocês me derem licença eu irei até o jardim...

- Fique a vontade querida, esta casa é sua!

Minha mãe fala gentilmente.

- Aconteceu algo filha?

- Não papai, está tudo bem, só preciso de um pouco de ar.

Arqueio a sobrancelha sem entender, Aurora se levanta e vai em direção ao jardim, todos voltam a conversar normalmente mas minha atenção estava na jovem mulher no jardim.

- Com licença, irei atender uma ligação.

Minto e todos dão licença, sigo Aurora para o jardim instintamente, vejo ela sentada em uma das poltronas olhando as estrelas e falando sozinha.

- Aí mamãe... Cada dia que se passa eu sinto mais a sua falta... Me ajuda mamãe, me ajuda a entender o porquê eu ter ganhado logo esse caso...

- Sua mãe estaria orgulhosa com a mulher linda, inteligente e forte que se tornou, falo meigamente e ela se assusta.

O DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora