Capítulo 39

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A noite era pra ser de alegria, era pra dar tudo certo, a segurança foi reforçada e mesmo assim aconteceu o que aconteceu...

- EU QUERO TODOS OS POLICIAIS ATRÁS DA MINHA MULHER PORRA!

Bato com força na mesa do meu escritório, impotência, essa era a sensação, eu estava perdido, louco, sem saber o que estava acontecendo e nem onde estava a minha noiva.

- Lorenzo... Filho... Calma... Ela vai ser encontrada...

- NÃO ME PEÇA CALMA PAI! SEQUESTRARAM A MINHA MULHER! EU VOU MATAR QUEM FEZ ISSO!

- Com licença, Dr. Trajano, acabou de verificar as imagens da casa no momento da invasão, e recebi uma notícia nada boa...

- Fala!

- Bom, tive a notícia de que a oficial Lara... Ela ajudou com a fuga da sua ex noiva... E também soube que o oficial Marco também estava com elas...

Bato na mesa com mais força.

- MAS QUE DROGA! FORAM ELES!

- As imagens mostram 3 pessoas encapuzadas, sendo elas duas mulheres e um homem senhor... Finaliza com eles colocando a senhorita Aurora dentro desse carro preto...

- Para a imagem.

Ele faz o que mando.

- Aproxima.

Vejo a placa do carro e anoto.

- XIX-OP2D9

- QUERO TODO EM BUSCA DESSE CARRO! VAMOS! VAMOS!

Pego as chaves do meu carro para ir junto.

- Eu vou com você filho.

- Eu também Lorenzo.

- Não precisa pai e Sr. Domênico, vocês precisam se manter seguros.

- Chefe, achamos o carro.

- Onde!?

- Numa mata abandonado dr.

- DROGA!

- Vasculhem toda a mata! Eles não foram longe! Estão na mata!

Era noite, era difícil as buscas pela noite, pego meu rádio acionando todos.

- Atenção todos os oficiais, quero cães de guardas e todos trabalhando no local que irei enviar para vocês, a minha noiva foi sequestrada e quero todos trabalhando em busca dela!

Envio para todos o local e todos vão em direção a mata.

"Deus, protege ela... Me ajuda a encontra-la... Se eu perder-la..."

Afasto esse pensamento de minha mente e saio em busca da minha noite com meu pai e Domênico que insistiram em vir mesmo eu dizendo que não.

- Preciso que vocês dois usem isso.

Entrego coletes a prova de balas e armas para os dois que me olham com atenção.

- Fiquem perto de mim, sei que não deveriam usar armas, mas é por segurança, agora vamos e por favor, fiquem perto.

Coloco meu colete, meu fuzil, munições e entro com meu pai, Domênico, Dante e o oficial Rafael na mata.

Andamos e andamos e nada de encontra-los.

"Onde você está meu amor... O que eles estão fazendo com você..."

Cada vez mais que andávamos, eu me sentia impotente, as horas passavam e não tínhamos paradeiro dela.

- Lorenzo, melhor voltarmos amanhã cara... Nesse escuro não vamos acha-los.

- Eu não saio dessa mata sem minha mulher Dante, se deixarmos para amanhã eles fogem, eles estão aqui, e eu não vou perder minha mulher!

- Mas nesse escuro também não vamos achar nada cara... Só estamos andando e andando... E sem sucesso...

Pego meu rádio.

- Atenção! Algum de vocês obtiveram sucesso?

Muitos negaram até que...

- DR. AQUI! ENCONTREI UMA CABANA! PROXIMO A CACHOREIRA! PRECISO DE REFORÇO!

Meu coração acelera de adrenalina e corremos para a cachoeira.

- Estamos indo, ninguém faz nada até eu chegar!

Corro pela mata em direção a cachoeira.

"Estou indo amor... Estou indo..."

O DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora