Capítulo 7

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No dia seguinte, eles foram testar o drone para ver se estava funcionando corretamente. John B e Kiara estavam embaixo d'água, acenando para ele.

— Deus abençoe os nerds. O que faríamos sem você para controlar o drone, hein? — disse JJ para Pope.

— Tecnicamente não é um drone, é um VR.

— Cala a boca, silêncio, está muito cedo para isso.

— Ai — falou John B de dentro da água. — Assim que a gente filmar o naufrágio, a gente leva para um advogado na cidade para dar entrada no processo.

— Isso é um absurdo, por que a gente tem que fazer isso? — perguntou JJ.

— Porque existe a lei de patrimônio de naufrágio. Você não pode mergulhar e tirar um monte de coisas do fundo do mar — explicou Pope.

— Eu sei, eu sei. Mas advogado é caro, mano!

— Mas assim que virem o vídeo, vão trabalhar para uma parte. Meu pai já me disse isso um milhão de vezes — disse John B.

— A corrente é muito forte, com o tempo ruim pode se deslocar muito — disse Pope, olhando para o horizonte e vendo a tempestade se aproximando. — Acho que isso não vai ser hoje.

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JJ estava sozinho, fumando um baseado na casa de barcos de John B.

— Sua vez de perguntar — murmurou, virando-se assustado ao ver Sarah atrás dele.

— É o que? — ele respondeu.

— O que eu tô fazendo aqui.

Ele entrou na onda dela. — Tá. O que tá fazendo aqui?

— Eu percebi que não tive a chance de responder no outro dia, depois que cuspiu na minha cara, gritou comigo e saiu batendo o pé. Então, primeiro, eu não minto. Não sei como o Ward soube do equipamento, mas juro que não fui eu. Não foi demitido por minha causa.

— Tá bom! — ele olhou para ela.

— Só isso, papo bom — disse ela ao sair. — Ah! — jogou um salgadinho para ele. — Seu favorito, reflexo tá bom em — Ela virou as costas e foi embora.

JJ ficou confuso. — Mas o que que? — Ele abriu o salgadinho e começou a comer.

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Hoje era o grande dia, o dia de ir atrás do Royal Merchant. Todos estavam ansiosos e nervosos, revisaram o plano milhões de vezes. Testaram o drone mais de quinze vezes.

— Tá legal, JJ. Pode parar aqui — disse John B da área externa do barco. — Tá legal, senhoras e senhores, vamos virar Kooks.

John B jogou o drone no mar. O drone desceu, e ele pegou o pequeno tablet para poder ver onde o aparelho estava.

— Tá legal, JJ. Passa por cima, 10 segundos a noroeste — pediu John B, e o amigo obedeceu.

— Entendido. 10 segundos a noroeste — repetiu o loiro.

— Cem pés! — gritou Kiara.

— Duzentos pés! — avisou Kiara.

O drone continuou a descer cada vez mais rápido, logo chegando a 400 pés, onde Kiara percebeu algo errado.

— A maré tá mudando — falou a morena.

— Ei, JJ. 10 segundos a sul-sudoeste — pediu John B.

— Entendido — respondeu JJ, controlando o barco com dificuldade.

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