━━ 𝗚𝗮𝗿𝗼𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗜𝗽𝗮𝗻𝗲𝗺𝗮, 𝘛𝘰𝘮 𝘑𝘰𝘣𝘪𝘮.
"Sem aliança no dedo, nada nem ninguém me prende ou me priva de viver cada pedacinho da minha juventude, bem, pelo menos era isso que eu pensava antes de conhecer o moreno que prendeu meu c...
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"Da Cor do Pecado" 🇧🇷 ⁰¹/⁰¹
Sʰᵒʸᵒ
Quando o vi pela primeira vez, o tempo se suspendeu. Seu rosto lindo e sorriso encantador irradiavam uma luz que ofuscava tudo ao redor. Cada palavra que ele pronunciava, com aquele jeito único, fazia meu coração disparar e minha mente girar num turbilhão. Seus olhos azuis, profundos como o mar, me hipnotizavam, indicando um caminho que eu ansiava seguir. Seus cabelos ao vento dançavam, prendendo-me a cada movimento gracioso. Eu precisava me aproximar, desvendar essa condição que me consumia. Ele pirava minha mente, virou meu mundo de cabeça para baixo, e eu estou pronto para mergulhar nessa loucura sublime.
Quente pode ser uma boa palavra para descrever como está o clima aqui dentro do carro.
A boca do Tobio está explorando cada parte do meu pescoço de maneira sedenta, me fazendo sentir os seus dentes se arrastarem de leve a minha pele, juntamente com alguns beijos no local. Ele parece querer me provocar, e está conseguindo muito bem.
Cada movimento dele está me deixando desorientado, me forçando a não conseguir manter as minhas mãos paradas. Traço um caminho com os meus dedos na sua cintura, agarrando firme o local, recebendo em resposta uma parada repentina nos movimentos do homem embaixo de mim, conseguindo escutar um suspiro pesado saindo dos seus lábios.
Sorri de canto, agarrando o pescoço do moreno com uma das mãos, fazendo ele me encarar. Os nossos olhos se fixam um no outro de maneira quase automática, nos permitindo respirar fundo por um mínimo segundo antes de todo aquele calor voltar com tudo.
— Estava realmente tentando me provocar, Tobio? — minha voz saiu quase num sussurro próxima ao ouvido do Kageyama.
— Eu? Jamais, Shoyo — ele respondeu na maior cara de pau enquanto encarava a minha boca de maneira descarada.
— Ah, babê, na escola de provocação que você estuda, eu dou aula — provoquei sem quebrar o contato visual por nenhum instante.
O ar agora está denso com o cheiro de bebida, suor e desejo. Meus olhos não conseguem desviar dos dele, esses olhos azuis que sempre me deixam sem fôlego. Tobio segura meu rosto com ambas as mãos, seus polegares acariciando minhas bochechas, antes de puxar-me para um beijo que é ao mesmo tempo feroz e desesperado.
Seus lábios se movem contra os meus com uma urgência que me faz gemer. Minhas mãos deslizam pelo seu peito firme, sentindo os músculos tensos sob a pele quente.
Mas até parece que eu vou deixar esse playboyzinho fazer o que bem entender de mim. Deixei a minha mão segurando firmemente a cintura dele, enquanto a outra eu mantive em seu pescoço, subindo lentamente até a parte de trás do seu cabelo.
Eu podia sentir cada contorno do seu corpo contra o meu, o calor de sua pele atravessando a fina camada de nossas roupas. Tobio segurou minha cintura com firmeza, seus dedos traçando círculos lentos que enviavam ondas de calor por toda a minha espinha. O beijo está cada vez mais intensos, sua língua explorava cada canto da minha boca, me deixando quase sem fôlego algum.
