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ㅤ Tᵒᵇᶦᵒ
Pessoas intensas que não conseguem demonstrar tudo que sentem sempre saem magoadas ou cobrando de si mesmas coisas que, infelizmente, elas não conseguem controlar.
Se arrependimento matasse, eu com certeza estaria morto agora.
Bem, não posso negar que eu realmente acreditei na possibilidade do Oikawa me levar em um lugar decente, já que era apenas um final de tarde quando saímos do seu apartamento, mas esqueci completamente da falta de senso desse desgraçado.
E agora, estou aqui em um show ao ar livre, que por sinal, até agora eu não descobri a procedência do DJ que estava em cima do palco, vendo o Oikawa começar a se embebedar aos poucos com uma lata de cerveja.
"Sem aliança no dedo" tocava e tinha a sua batida manipulada pelo DJ no palco, enquanto um emaranhado de gente dançava e se aproximava mais do centro de toda essa bagunça.
O calor agora é mais do que uma sensação; é uma presença palpável que intensifica a atmosfera. A temperatura elevada une as pessoas em um êxtase coletivo, enquanto seus corpos se movem em sincronia com as batidas pulsantes. A iluminação, uma paleta caleidoscópica, pinta o público com tons vibrantes, destacando expressões de felicidade, liberdade e entrega total à experiência musical.
Os aromas são variados e intrínsecos ao momento: a mistura de suor, bebidas e a leve suspeita de substâncias ilícitas cria um ambiente intoxicante. A atmosfera elétrica é ainda mais carregada pela presença iminente de nuvens de chuva, criando uma tensão emocional que paira sobre a multidão, um prenúncio de refrescância iminente.
— Que cara de bosta em, Tobio — a voz irritante do Oikawa se aproximou de mim, me fazendo olhar para a sua direção.
— Você queria que eu estivesse como? Olha o lugar que você me trouxe — a irritação era bem clara na minha fala, enquanto eu observava todas aquelas pessoas bêbadas ao meu redor.
— Ih, tá irritadinho em — um sorriso sarcástico se formou no rosto dele, enquanto ele se aproximava e passava seu braço em volta do meu pescoço — isso ai é falta de pica, Kageyama — soltou sua fala venenosa e sarcástica enquanto tomava mais um gole da cerveja que estava na sua mão.
— Vai se ferrar — falei franzindo as sobrancelhas e tirando o braço dele do meu ombro, o olhando irritado.