" Cada toque de lápis no papel é um grito que não pode sair pela garganta, então encontrou outros métodos para se libertar."
—————————————————————---------------------------------------------‐------------------
Atrasada, é como eu estou agora. Atrasada para a escola pela décima vez no mês, inacreditável. Desço as escadas às pressas e vou direto para a porta. Abro-a e, em seguida, tranco com a chave, que coloco dentro da mochila. Saio andando apressadamente para a escola.
Estava atravessando a rua quando vi um carro se aproximando. Corri para a calçada e continuei andando. O carro parou próximo a mim e a porta se abriu. Quando vi, era Caleb, que acenou para mim. Ignorei-o e continuei andando, mas ele gritou meu nome, e eu virei para trás.
S/n: O que você quer? — perguntei a ele, mas ele apenas fez um sinal para que eu entrasse no carro. — Sem chances, sai fora.
Voltei a andar e ouvi passos se aproximarem. Decidi correr, mas Caleb me colocou no ombro e me levou correndo para o carro. Ele fechou a porta e entrou no carro. Assim que deu partida, acelerou, e ficamos próximos da escola.
Fiquei calada ajustando a minha mochila, que estava toda revirada. Quando ele me colocou no ombro, a mochila quase saiu das minhas costas.
Caleb: Como está sua manhã? — perguntou Caleb, quebrando o silêncio.
S/n: Horrível. — Respondi, olhando para a janela fechada.
Caleb: Precisa ser mais calma, o nervosismo faz mal, sabia? — Disse ele.
S/n: E você precisa ir cuidar da sua vida — Respondi ríspida.
Caleb: Credo, garota.
Já havíamos chegado na escola, mas o porteiro estava trancando o portão.
S/n: É só dessa vez! Por favor.
Porteiro: Não, eu sinto muito, mas não posso — Ele respondeu, entrando para dentro. E eu olhei para Caleb.
Caleb: Quer que eu te leve para casa? — Perguntou ele, mas eu neguei, peguei na sua mão e o puxei até o muro. Essa parte era onde algumas pessoas usavam para fumar escondido ou fazer outras coisas peculiares.
S/n: Vamos pular o muro!
Caleb: Pular o muro?!
S/n: Sim, por que, não consegue sozinho? — Perguntei a ele.
Caleb: É que a gente não sabe onde vamos cair do outro lado — Ele me explicou.
S/n: Não, mas fica de boa — Fiz um sinal para ele me ajudar a subir. Caleb fez pezinho para mim, e eu subi, me equilibrando no muro. Ele jogou minha mochila, que acabou caindo do outro lado.
Olhei para ele, que deu um jeito de pular e se segurar no muro. Ele não era tão grande, mas também não era pequeno. Eu diria que o muro é médio, se você cair, corre o risco de torcer um membro do corpo.
S/n: Como pulou aqui?
Caleb: Eu dei um jeito. Vamos, a aula já deve ter começado — Ele pulou e ficou parado em frente a mim. Ele esticou as mãos para que eu pulasse, mas eu desci o muro em um pulo.
Caleb: Tá tudo bem? — Perguntou, me entregando a mochila.
S/n: Tô — Peguei a mochila e coloquei nas costas.
Ficamos sentados em um banco e em silêncio total, esperando o sinal bater para nós dois irmos para dentro.
Aidan: Bu!
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Demons of The Night
AçãoS/n Vitalle sempre pensou que sua vida era normal, até que eventos estranhos começaram a desvelar segredos sombrios de sua família. À medida que cada camada do mistério se desfaz, ela é lançada em um mundo de perigo e intriga. Sua realidade vira de...