31 - Festa na Piscina.

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"Nem tudo que procuramos podemos sempre encontrar e nem tudo que queremos podemos sempre ter."

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S/n Narrando.

Eu estava organizando algumas coisas e decidindo o que ia para o lixo. Mas, graças à minha "maravilhosa" memória, acabei me esquecendo de jogar fora as coisas que já não serviam para mim e estavam velhas, e comecei a guardar tudo de novo. Depois que a gaveta estava "organizada", lembrei-me do que estava fazendo antes. Bufei alto, revirei a gaveta na cama novamente e comecei a separar as coisas de novo, jogando-as diretamente no lixo. Após repetir o processo todo, peguei o álcool, borrifei um pouco na gaveta e passei um paninho. Esperei secar antes de guardar minhas coisas no lugar.

Peguei minha garrafa d'água e dei um gole na água refrescando a minha garganta. Por um momento, acabei me lembrando do que Aidan havia prometido. Parei para pensar sobre o que realmente queria, e a imagem daqueles homens que invadiram minha casa veio à tona.

S/n: Bem que eu podia pedir para ele procurar um daqueles homens e interrogar — Falei para mim mesma. — Agora não, não precisa ser agora.

Ouvi meu celular começar a tocar. Peguei e atendi sem ver quem era na ligação.

S/n: Alô? — Disse calmamente atendendo ao telefone.

Selina: Querida, socorro! — Ouvi a voz da minha avó, desesperada do outro lado. — Me ajuda!

S/n: O que foi?! — Perguntei, sentindo o nervosismo na voz dela e me levantei da cama.

Selina: Acho que estou tendo um ataque, meu coração dói, minhas pernas estão tremendo. — A cada palavra que ela soltava a sua voz soava fraca. — Minha pressão deve estar alta.

S/n: Como assim, meu Deus?! Já chamou a ambulância?! — Perguntei, já correndo pelas escadas e pegando a chave do carro. Abri o portão rapidamente, entrei no carro e liguei o motor, saindo em direção à casa da minha avó.

Selina: Já está a caminho?

S/n: Calma, só alguns minutos e já estou aí. — Virei à direita na rua e o sinal acabou fechando. Nenhum carro passou, então acelerei e ultrapassei o sinal. Ouvi carros buzinarem para mim, mas não dei ouvidos e continuei meu caminho.

S/n: Vó? Vó, está tudo bem?! Cadê a senhora, pelo amor de Deus?!

Selina: Meu coração... — Foi a única coisa que ela disse antes da ligação cair.

S/n: Não, não, não, não. — Liguei para ela novamente, e meu telefone começou a chamar, mas estava caindo na caixa postal. — Atende!

Chegando lá, estacionei o carro rapidamente e corri para a porta da casa. Antes que pudesse abrir, a porta foi aberta devagar, e vi minha avó com um sorrisinho no rosto, segurando uma xícara de chá nas mãos.

Selina: Ora, querida, chegou rápido! — Falou ainda sorrindo.

S/n: Vó?! — Falei, sem acreditar. — Você estava fingindo? - Perguntei com o semblante bravo.

Selina: Ah, não foi nada demais. Só queria te ver por aqui. Anda, entra, tem bolo de chocolate.

S/n: Vó, pelo amor de Deus, quase me matou de susto! Eu ultrapassei o sinal e quase morri — Falei para ela, ainda sem acreditar no que meus olhos viam. — A senhora não pode fazer isso.

Selina: Mas eu fiz, não foi? — Disse ela, entrando na casa com um sorriso despreocupado.

S/n: Da próxima vez, eu vou desligar o telefone na cara. Onde já se viu uma coisa dessas? — Respondi, ainda nervosa, enquanto me sentava no sofá. Ela me entregou a xícara de chá que estava segurando e se sentou na poltrona, pegando outra xícara para si.

The Demons of The NightOnde histórias criam vida. Descubra agora