28 - Roubando a Geladeira.

5 2 0
                                    

" A vida não possuía um destino pré definido cada indivíduo deve procurar a melhor forma de aproveitar melhor sua breve existência até a inevitável visita da morte."

—————————————————————---------------------------------------------‐------------------

Descemos para a sala e encontramos minha tia, Robin, Chase e Sabrina sentados no sofá. Robin estava com o cachorro nos braços, Sabrina estava no celular, e Chase ria enquanto assistia à TV com a companhia da minha tia.

S/n: Olha, Chase, o que eu ganhei de aniversário adiantado. — Disse, mostrando o colar para ele enquanto segurava o pingente.

Chase: É bonito, irmã. Ficou lindo. — Ele respondeu com um sorriso, logo voltando sua atenção para a TV.

Me sentei ao lado deles para assistir, enquanto meu pai estava na cozinha com os meus avós. O cheiro de comida começou a pairar pela sala, o que tirou minha concentração da TV. Levantei-me e segui até onde o cheiro estava vindo. Chegando à cozinha, vi os três sentados conversando normalmente, enquanto havia algumas coisas na mesa.

S/n: Que cheiro bom. — Disse para a minha vó enquanto me sentava na cadeira.

Sabrina: É mesmo. — Disse ela, olhando para mim.

Não tinha reparado que Sabrina estava logo atrás de mim.

Erick: S/n, preciso de um favor seu. — Ele disse ao se levantar e ir para a varanda. Fui atrás dele.

Já do lado de fora, ele ficou olhando para dentro, verificando se alguém ouvia. Esperei ele checar tudo enquanto o observava.

Erick: Preciso que você me traga cigarros. — Falou apressado.

S/n: De novo? Ah, vó, sinto muito.

Erick: Sua vó nem vai saber.

S/n: As suas mentiras nunca duram muito. — Respondi, cruzando os braços.

Erick: Ela não vai saber. — Repetiu a mesma coisa.

S/n: Você disse isso da última vez. Pelo que me lembro, ela te bateu nas costas te repreendendo.

Erick: Não vai acontecer de novo. — Ele disse me encarando. — Não foi tão ruim assim.

S/n: Ah, não? Ela só quebrou o jarro nas suas costas. E o meu pai que te levou ao hospital. — Relembrei o dia.

Erick: S/n, por favor. — Ele implorou. — Eu prometo que vou ser discreto, só preciso disso para me acalmar um pouco.

S/n: Tá, eu vou comprar para você, mas você tem que prometer que vai manter isso em segredo. E se algo der errado, a culpa é toda sua, entendeu? — Ele assentiu com um sorriso aliviado no rosto.

Erick: Obrigado, querida. Eu prometo ser discreto.

S/n: Eu espero. Cadê o dinheiro? — Perguntei, estendendo a mão.

Erick: Toma. Aproveita e compre alguns pães. – Ele me entregou o dinheiro e eu fui para dentro.

S/n: Vou comprar pão. — Falei para meu pai e minha vó.

Selina: Está bem, só toma cuidado. – Ela diz tomando o café tranquilamente.

S/n: Tá bom. – Disse para ela. – Tchau.

Tom: Tchau.

Sabrina: Espera, eu vou com você. – Ela disse e veio correndo ao meu lado.

Katrina: Nossa, acho que vai chover. — Minha tia disse desacreditada.

The Demons of The NightOnde histórias criam vida. Descubra agora