Deixe-me em paz, deixe-me contigo.
A tarde se aproxima tingindo o céu de azul. No inverno os céus são assim, refletem a cor índigo na parede branca trazendo consigo o vento gélido, o espírito melancólico e nostalgia. Os flashes se apresentam em minha mente e só tendem a crescer as nossas memórias, o dia que deitamos na grama e observamos as nuvens.
Eles não sabem quanto sinto sua falta e minhas mãos tremem olhando para o céu que tem nossas memórias. Como se nesse dia específico nós tivéssemos abraçados debaixo da coberta quando meus olhos foram de encontro aos seus, duas vezes. Duas vezes é muito para quem não olha nos olhos.
A temperatura úmida no campo e a sensação fria da grama sob os pés. Correr pelo parque e assistir a lua subir ao céu. E então eu tropeço e rio.
Agora só tenho velas. Velas para me esquentar ao invés do calor de seu corpo. E não posso dividir o cobertor. Na minha cama que foi tirada um pedaço. Venha foder comigo.
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Contos (Ñ) Eróticos
RastgeleA criatividade de uma mente me faz escrever estes contos, não literalmente eróticos e sim no sentido figurado: excitação de escrever e gozar fora minhas ideias libidinosas sem sentido. Maluquices, textos que não seriam bem vistos pela sociedade, por...