✧Suco de abacaxi✧

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Alice.

Tudo que eu queria era ficar na minha cama, dormindo até tarde, mas eu estou aqui no campo de treinamento do meu namorado, em plena sete horas da manhã, sim, eu vim ver ele treinar, por razões de que depois do horário de treino temos que fazer uma propaganda juntos, e a Jessica, teve que fazer uma pequena viagem para Los Angeles, para resolver algumas coisas, então, vou pegar carona com Kenji, na garupa da moto dele. Felizmente, já está acabando o horário de treino, olho meu celular olhando o horário, e faltava quinze minutos para as onze horas.

Hoje ele não está totalmente sozinho com o aquele garoto, a maioria dos rapazes está no campo, jogando uma partida amigável de treino. E como hoje está muito calor, advinha quem justamente esta correndo pelo campo de um lado para o outro, sim, ele mesmo, meu namorado, Kenji Sato.

Um deles soa o apito finalizando com o jogo, observo os meninos limparem o suor de suas testas, e se aproximarem da área de descanso deles, onde tinha água para eles. Kenji, levanta a parte da sua camisa, limpando o seu rosto, me fazendo levantar a sobrancelha, adorando ver o abdômen definido do moreno, podem me chamar de hipócrita por eu ter dito que ele não faz meu tipo, mas que ele é gostoso, ele é.

— Está entediada? — Kenji, pergunta ao se aproximar e finjo que não estava olhando para ele.

— Um pouco — sou sincera, querendo ir embora. — Gravei você, gravei eu, tirei foto, postei, te marquei... É não fiz muita coisa por cinco horas.

— Tá afim de aprender a rebater? — ele sugere e eu solto um riso.

— Eu? Nesse sol? — apontei para mim mesma e depois para o campo. — Nem pensar.

— Por que, você vai derreter no sol? — ele tenta zombar de mim.

— Exatamente, eu estou bonita demais com essa maquiagem — resmungo, jogando o meu cabelo em cima do outro para trás.

— É, e as suas mãos de modelo são delicadas demais para isso? — questiona o moreno e eu dou um sorrisinho cínico.

— Que bom, que bom que sabe o quão delicadas minhas mãos são — retruco não caindo nas suas provocações.

— Eu não te culpo, você não sabe jogar e não iria querer passar vergonha — ele começa e eu reviro o olho. — Mas é uma pena, imagina, se em alguma entrevista te perguntarem se sabe jogar um pouco de beisebol, só que o seu namorado não te ensinou né.

Golpe baixo, Kenji Sato.

— Está bem, eu aprendo a jogar esse jogo — digo, me levantando. — Mas só para fazer cena, para os nossos fãs, do casal feliz.

— Claro... — ele diz ele estendendo a mão para mim e eu seguro, com ele me puxando para dentro do campo.

— Precisa disso? — me refiro a sua mão segurando a minha.

— Somos um casal, minha linda, temos que fazer cena do casal apaixonado — ele resmunga e eu solto sua mão assim que paramos.

Começo a amarrar meu cabelo e antes que eu pudesse dizer algo sobre um elástico, o moreno, já tira um de seu pulso e me entrega.

— Obrigada — agradeço, estranhando um pouco.

Esses elásticos têm dedo da Jessica, eu tenho certeza.

— Está pronta? — Kenji, me entrega um bastão de madeira. — Tá legal, para acertar a bola, precisa se concentrar, mas antes, precisamos arrumar sua postura — ele fica atrás de mim. — Eu posso segurar em seus braços?

— Somos um casal, não somos? E eu não é, como se já não tivéssemos feito mais do que encostar um no outro — respondo, olhando para ele.

Ele põe as mãos em meus ombros, sinto seu corpo próximo ao meu e eu volto a olhar para frente, ouvindo a sua respiração, ele desliza as mãos nas laterais de meus braços, o que me deixa um pouco nervosa.

Nᴀᴍᴏʀᴏ ᴘᴏʀ Cᴏɴᴛʀᴀᴛᴏ. (кenji รato).✧・゚:Onde histórias criam vida. Descubra agora