Kenji, estava acostumado com a fama e de ser o centro das atenções, principalmente, com as mulheres, que o paquerava a todo momento.
Ele só não contava que um boato de namoro sairia com seu nome e de uma modelo brasileira, que ele confundiu como um...
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Kenji.
— Tenta me convencer — ela pede e eu vejo aquilo como uma chance.
— Eu acho que a gente devia se beijar mais — começo a tentar convencê-la.
— Por quê? — questiona a morena, levantando a sobrancelha.
— Somos um casal e as pessoas têm que ver a gente se beijando — uso meu primeiro argumento.
— Por isso que a gente se beijou hoje, na sessão de fotos.
— Aquele beijo foi muito rápido.
— Mas era para ser rápido, estávamos tirando fotos — retruca a garota, sendo esperta nas respostas.
— Ainda, assim, acho que eu e você deveríamos treinar nosso beijo... — seguro a sua cintura e a coloco sentada no balcão, ficando entre suas pernas. — Sabe, para caso precisarmos nos beijar em público.
— Selinhos em público, são o suficiente — ela rebate, sendo bem teimosa.
— Vai me dizer que não gosta de beijar na boca? — resmungo, com a gente se encarando.
— Gostar é uma coisa, querer fazer é outra — ela responde, parecendo ter uma resposta para tudo que eu digo. — Seus argumentos acabaram?
— Sim... — assumo, a fazendo rir. — Vai me fazer implorar, não é?
— Depende, acha que consegue implorar para mim? — questiona a morena. — O quão grande é a sua vontade de me beijar?
Ela pisa no meu orgulho e ainda sorri olhando na minha cara, e agora estou na palma da mão dela, tudo porque eu quero outro beijo dessa mulher.
— Por favor... — começo a implorar, ignorando meu orgulho, meu desejo é maior que meu ego. — Me deixa te beijar...
Ela solta um riso, desviando o olhar do meu, provavelmente pensando que pareço patético, mas fazer o que, eu caí no jogo dela e perdi, agora só me resta implorar por mais. A mulher volta a me encarar e eu sinto minhas mãos formigando de ansiedade, querendo agarrá-la ali.
Por favor, aceita, não me faça sonhar com você essa noite, penso enquanto, olho em seus olhos castanhos.
— Está bem, a gente pode se beijar — ela aceita, tocando meu peitoral com as duas mãos. — Mas não pense nem por um segundo, que eu gosto de você.
— Eu digo o mesmo — sussurrei, antes dela se aproximar e beijar os meus lábios.
Retribuo na hora, agarrando sua cintura com força, com ela suspirando pelo nariz, deslizando suas mãos para cima, parando em minha nuca, me arrepiando, abro mais a boca, movendo meus lábios contra os seus, com ela me puxando mais perto, enquanto, sinto o gosto de vinho em sua boca, o que não é ruim. Os lábios macios dela me fazem perder meu réu primário, quando nos beijamos hoje mais cedo. Juro que não parei de pensar nisso, no quanto eu queria beijá-la de novo.
