VI.

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P.O.V Verônica

O caminho até em casa foi divertido, cantávamos todas as músicas que tocaram na playlist, até tocar The Monster do Eminem com a Rihanna e todos ficarem quietos.

— Ih! Eu não me arrisco nessa! - Felipe fala e então a música começa.

Raphael começou a cantar a parte do Eminem perfeitamente, o que deixou todos de boca aberta, quando chegou na parte da Rihanna ele me olhou e eu comecei a cantar. Apesar de não sermos filhos dos mesmos pais, considero Raphael como um irmão e ele considera minha família como dele. Ele perdeu a família em um acidente de carro com dozes anos, nossas famílias sempre foram muito próximas então minha mãe o adotou depois do acidente, desde então Apollo  Raphael e eu somos inseparáveis ou como a minha mãe gosta de nos chamar "o trio da encrenca". Quando terminamos de cantar ninguém falou nada, só escutamos as palmas e acabamos rindo.

— Com um voz dessas o que vocês estão fazendo no FBI? - Isaac pergunta incrédulo.

— Acha mesmo que eu como sou... - aponto para mim. — Ia gostar de ter um paparazzi na minha volta vinte e quatro horas por dia? Não, obrigada!

— É verdade, Verônica não tem paciência! - Katrina fala rindo. — E nem delicada!

— E você, Raphael? - Alex pergunta com um olhar curioso.

— Eu não gosto de ser o centro das atenções. - ele estaciona o carro na garagem. — Acabou o passeio!

Saímos do carro com eles ainda comentando sobre a carreira de cantor ser uma boa ideia. Abri a porta e fui surpreendida por Bella pulando em cima de mim e me levando ao chão enquanto me lambia.

— Ai! - resmungo pela dor. — Oi amor da mamãe!

Ela saí correndo para dentro de casa e volta com o urso na boca, enquanto a leitinho está dando pulinhos na minha volta e mordidinhas nos meus dedos.

— Oi meu pacotinho! - faço carinho nela e me levanto com a ajuda de Isaac.

— Como ela está grande! - Felipe passa a mão na Bella e começa a brincar com ela de cabo de guerra com a corda.

— Vocês não me quebrem nada! - suspiro e sinto escorrer um pouco de sangue no curativo. — Já volto, vou tomar um banho.

— Podemos trazer os colchões e cobertores para a sala? - Katrina pergunta enquanto segura leitinho no colo.

— Pode ser, mas alguém vai fazer a pipoca! - falo indo em direção as escadas. — Vocês já sabem onde está tudo, então se virem.

Entrei no quarto, fechei a porta e comecei a tirar minha roupa indo em direção ao banheiro. Tomei um banho bem demorado, aproveitei para lavar meu cabelo e fazer uma hidratação rápida. Saí do banheiro com uma toalha enrolada no cabelo e outra no corpo, fui até meu closet peguei um conjunto de pijama de moletom branco, antes de voltar para o quarto escutei a porta abrir e alguém entrar.

— Nika? - escuto a voz do Raphael.

— No closet. - vejo ele parar na porta. — Está tudo bem?

— Sim, vim ver se você precisava de ajuda com o curativo...

— Vou precisar sim, deixa só eu me vestir! - ele concorda e saí encostando a porta.

Me sequei, vesti o pijama e peguei meu kit de primeiros socorros indo para o quarto de pés descalços mesmo.

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