XI.

3 1 0
                                    

P.O.V Verônica

Ao chegar em casa, Raphael estaciona na garagem e saímos do carro.

- Vamos sair em dez minutos! - entramos indo direto para o porão onde tinha nossa sala secreta.

Ao abrir a porta Alex foi direto na mesa de lâminas, Katrina pegou uma caixa com duas pistolas Taurus Pf92, enquanto eles se equipam começo a me equipar também, fui para o pequeno quarto que tinha ali coloquei a legging preta, meu coturno, prendi o suporte das facas na coxa, do outro lado prendi o coldre da pistola e por último coloquei uma blusa preta de gola, prendi meus cabelos em uma trança única, logo em seguida colocando meu colete e a jaqueta de couro. Voltei para onde eles me esperavam prontos, peguei minha máscara e a bolsa com os equipamentos de Apollo.

- Prontos?

- Com certeza! - Alex fala fechando a jaqueta.

Cada um pegou seu capacete indo em direção a porta, antes que eu saísse Raphael segurou meu braço me puxou para trás abraçando - me.

- Toma cuidado! - ele dá um beijo em minha testa após me soltar.

- Não se preocupe, eu volto!

Sorrio e saio da sala, ele me acompanha e fecha a porta assim que saio. Subi na moto já colocando o capacete, ajeitei a mochila nas costas e então saímos os três em direção ao hospital.

[...]

Chegamos nos fundos do hospital onde tinha uma ambulância já preparada, vejo Malcon vindo correndo em direção a porta, estacionei a moto e desci já tirando o capacete rapidamente.

- Ainda bem que você chegou!

- O que aconteceu? - pergunto indo em direção a porta.

- Seu pai. - ele engole seco me olhando.

Andei rapidamente até a sala da minha mãe, no corredor já escuto vozes alteradas, entrei na sala batendo a porta na parede e chamando a atenção deles para mim.

- Está pronta? - vejo meu pai me olhar surpreso.

- O que está fazendo aqui? - ele pergunta e eu ignoro.

- Quase. - Apollo responde, ele está sentado perto da janela.

- Presente. - jogo a mochila para ele que pega e começa a se equipar.

- Onde vocês vão? - Valentim me olha.

- Não lhe diz respeito. - falo sem dar abertura para uma conversa.

- Ainda sou seu pai e você me deve satisfação... - dei uma gargalhada alta.

- Não começa Valentim, você já me incomodou o suficiente, deixa a Verônica! - minha mãe fala séria enquanto pega sua bolsa.

- Satisfação? - rio novamente. - Você não me procura e ainda quer o título de pai? E só para te lembrar, eu sou maior de idade, não te devo satisfação da minha vida. - olho para Apollo que já estava pronto. - Vamos.

Saímos da sala e logo atrás vinha Valentim cuidando o que estávamos fazendo, entramos no quarto de Isaac e as gêmeas já estavam com ele pronto para ser levado até a ambulância.

- Como ele está? - pergunto para dona Célia que tinha os papéis dele na mão.

- Está melhor, é um rapaz forte, mas não posso mentir...- vejo ela suspirar de preocupação. - A perda de sangue foi significativa, ele teve duas costelas fraturadas e o braço deslocado, sem mencionar os hematomas pelo corpo, teremos que ser bem mais cuidadosos que o normal.

- Já podemos ir! - Laura fala terminando de arrumar ele na maca.

- Apollo e eu vamos descer pelas escadas, Katrina e Alex estão esperando vocês na saída do elevador lá embaixo.

Herança de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora