"Futura rainha"

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𝗦𝗼𝗿𝗮𝘆𝗮 𝗧𝗵𝗿𝗼𝗻𝗶𝗰𝗸𝗲



> Soraya : Minhas coisas já estão arrumadas ? ~ 𝐩𝐚𝐫𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐭𝐚 ~.

> Governanta : Sim senhora, e o seu irmão, o senhor Adolphus já está esperando a senhora na carruagem ~ 𝐟𝐚𝐥𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐚 ~.

> Soraya : Obrigada ! ~ 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐬𝐚𝐢𝐧𝐝𝐨 ~.

Levantei um pouco do meu vestido e saí andando para a entrada da frente, chegando lá vi Adolphus já dentro da carruagem e um criado me esperando com a porta aberta.

Logo desci as escadas indo em direção a carruagem, onde entrei com ajuda do mesmo ( criado ) que me deu a sua mão.

Entrei sem ser questionada por nada, e sem eu questiona-ló, estou brava com o mesmo, e não quero se quer soltar uma palavra nessa longa viagem.

(....)

> Adolphus : Você está parecendo uma estátua ~ 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐮 ~.

> Soraya : Estátuas são obras de artes ~ 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐫𝐢𝐮 ~ E a arte é belíssima.

> Adolphus : A arte pode ser algo bonito, mas você está ridícula de se olhar ~ 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐮 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐥𝐚 𝐝𝐚 𝐜𝐚𝐫𝐫𝐮𝐚𝐠𝐞𝐦 ~.

> Soraya : Eu incomodo, irmão ? ~ 𝐢𝐧𝐝𝐚𝐠𝐨𝐮 ~.

> Adolphus : Você não moveu um músculo em seis horas ~ 𝐬𝐞 𝐚𝐣𝐞𝐢𝐭𝐨𝐮 𝐧𝐨 𝐛𝐚𝐧𝐜𝐨 ~.

> Soraya : Eu estou usando seda lionesa incrustada de safiras indianas e uma sobreposição feita com renda de 200 anos ~ 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐯𝐚 𝐬𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐫 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐢𝐧𝐠𝐧𝐨𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 ~ Aparentemente, muito movimento pode fazer as safiras rasgarem a renda ~ 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐥𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐜𝐚𝐫𝐫𝐮𝐚𝐠𝐞𝐦 ~ Como se não bastasse, debaixo do vestido, há um corpete feito com ossos de baleia.

> Adolphus : De baleia ? ~ 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐨𝐮 𝐬𝐮𝐫𝐩𝐫𝐞𝐬𝐨 ~.

> Soraya : Sim, ossos de baleia, irmão ~ 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐞𝐮 𝐝𝐞𝐛𝐨𝐜𝐡𝐚𝐧𝐝𝐨 ~ Baleias têm ossos. Baleias morrerem para que me eu vestisse assim ~ 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐯𝐚 𝐛𝐫𝐚𝐯𝐚 ~ Os corpetes mais finos são de ossos de baleia, mas é óbvio que não sabe ~ 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐯𝐚 𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚 𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐢𝐫𝐦𝐚̃𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨 ~ Se prestasse atenção saberia que o problema do osso de baleia é que é muito, muito delicado e também muito, muito afiado ~ 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐫𝐢𝐬𝐩𝐢𝐝𝐚 ~ E, é claro só uso alta-custura, então este corpete é sob medida.

Eu estava tentando não me alterar dentro dessa carruagem, porque se me estressasse muito, eu mesma abria essa porcaria de porta e pulava no meio da estrada.

> Soraya : Eu sei que pareço uma estátua ridícula de se olhar, mas isso é porque não consigo me mover ~ 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐀𝐝𝐨𝐥𝐩𝐡𝐮𝐬 ~ E, como tenho que impressionar, sou obrigada a usar este vestido estapafúrdio tão sofisticado que, se me mover muito, posso morrer perfurada por minhas roupas de baixo ~ 𝐬𝐞 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐯𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨 ~ Nossa, como é agradável ser uma dama.

Rainha Consorte ( Simoraya )Onde histórias criam vida. Descubra agora