dentro dessa linha de pensamentos, o rapaz se perguntou o que Malfoy estaria fazendo agora.
Draco Pov:
caminhando pelos corredores de Hogwarts, Draco Malfoy se pega pensando no que acabará de fazer.
merda! tinha acabado de se tornar "amigo" de Potter, tudo o que ele menos queria, pelo menos, não dessa forma. E tampouco nessas circunstâncias.
A culpa o assolando por ter se tornado amigo de Potter só para o trair depois era demais para si.
Malfoy sequer conseguia aguentar quando o seu trabalho era matar só o Dumbledore! Quem dirá agora, com o Harry também.Draco não poderia mentir, estava sentindo um resquício de felicidade por não ter sido rejeitado por Potter, pelo menos, não dessa vez.
Mas queria ter feito isso de outra forma, não com a vida de ambos em risco, e em suas mãos.
Como poderia aguentar o fardo de acordar todos os dias sabendo que teria de matar duas pessoas? Duas vidas. E ambas as pessoas bruxos importantes para seu mundo.Malfoy não entendia por que todo aquele peso tinha que cair para si, e não pra outros bruxos.
Afinal, existem outros bruxos e bruxas mais competentes para esse tipo de trabalho do que ele.
Ele é só um garoto.
Será que seu pai exigindo tudo que o Malfoy não consegue lhe entregar de mão beijada não era suficiente? Sendo agredido desde criança, ser um comensal da morte, algo que definitivamente ele não queria, e ainda ter que carregar o fardo do nome Malfoy em suas costas por ser filho único, não era o suficiente?
Será que ele, em si, não era excepcionalmente bom o bastante?
O que mais ele estaria fadado a fazer pra trazer orgulho para seus pais?andando pelos corredores, sem rumo, absorto em todos os seus pensamentos. Torturante.
até que uma coruja aparece, sobrevoando sobre sua cabeça, enquanto Malfoy estende o braço para ela poder pousar ali.- olá. O que temos aqui? - ele fala, tirando uma carta que estava enrolada na pata direita da coruja, logo depois fazendo um breve carinho nela com um de seus dedos livres. A mesma abre vôo após o carinho, e vai embora.
Draco observa o objeto em suas mãos, era uma carta parecida com a que haviam lhe entregado quando foi chamado para a escola de Hogwarts.
nada escrito, nem na frente, nem atrás, apenas uma pequena caligrafia no canto do papel com seu nome, indicando que a carta era para ele.O garoto então abre a carta, e a lê.
Draco Malfoy
precisamos conversar novamente, estarei te esperando na minha sala.
peço, por favor, que não demore de chegar.
antes de entrar, bata na porta.
Snape.
Draco solta um suspiro longo e arrastado, já imaginando do que poderia se tratar o motivo da convocação.
aproveitando que não estava fazendo nada de importante, o garoto decidi ir até a sala de seu padrinho, e também professor, pensamento em mente de acabar logo com essa tortura.
o que Draco não esperava, é que tinha alguém o seguindo.
**
já em frente a porta da sala de seu professor, Malfoy da leves batidas nela, esperando breves segundos por uma resposta.- entre. - ele escuta a voz rouca do professor do outra lado, o autorizando a entrada.
Malfoy abre a porta, e adentra o cômodo, sempre sentindo a mesma sensação de desconforto quando entrava naquela sala.
não sabia se era por parte da aura que seu padrinho carregava, ou do cômodo em si.- por que me chamou aqui, professor Snape? - o garoto pergunta, chegando direto ao ponto. Olhos vidrados em outros potes de poções atrás do seu padrinho, sem vontade de manter contanto visual quando se tratava de assuntos desse tipo.
- bom, Malfoy, acho que já imagina o motivo de eu ter o convocado do nada.
Queria saber, primeiramente, se deu certo o pedido de desculpas ao Potter, e se ele aceitou. Sabe que vocês se aproximarem é uma parte fundamental para o plano, sim? Você precisa descobrir suas fraquezas e pontos fortes para ser mais fácil de matar o garoto.Draco sentiu um embrulho no estômago, seguido de um leve enjôo com a fala de seu professor.
Como ele conseguia falar uma coisa tão absurda de uma forma tão fria e neutra?! É como se não sentisse nada ao falar do assassinato de um homem que confia nele, e do garoto que esta destinado a salvar o mundo bruxo.
Isso fazia Malfoy sentir um certo nojo dele.
De todo eles. Todo os bruxos das trevas.
Malfoy abominava esses bruxos, mesmo sendo um deles.
Draco podia não ser completamente bom, mas também não era completamente mal, e o fato de estar planejando um assassinato o fazia sentir nojo de si mesmo. Mais do que já sentia.- sim. Claro. Fiz o pedido de desculpas ao Potter, e ele aceitou. Está tudo correndo bem. - ele disse, seco. Torcendo profundamente pra que seja só esse o motivo de Snape o ter chamado.
- mais uma coisa, antes de você ir.
Na próxima aula de poções, irei mandar as casas se misturarem para fazer uma poção em dupla, sonserinos com grifinórios. Acredito que já tenha entendido o propósito disso.- claro. Perguntar ao Potter se posso me juntar à ele para confeccionarmos a poção juntos. -Malfoy o responde, com um pensamento rápido e lógico.
- sim. Isso mesmo. Espero que tenha entendido bem. Já está liberado, Draco. - Snape fala, virando as costas para seu aluno, começando a mexer freneticamente em alguns frascos de poções.
Malfoy também lhe vira as costas, olhando para baixo enquanto caminhava em direção a porta, pensando novamente em ter que matar o Potter, seu estômago se revirando por dentro.
Malfoy vira a maçaneta, abrindo a porta, e a fechando atrás de si.quando levanta seu olhar, vê alguém parado em frente à si, e percebe que a pessoa estava escutando sua conversa atrás da porta esse tempo todo.
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OII QRIDOS!
sim! dois caps em um dia!
percebi que hoje teria tempo pra fazer mais um capítulo, por mais que seja curto, o que vale é a intenção!me corta o coração saber como o Draco se sente em relação ao seu trabalho de comensal da morte, e aos seus pais. Tadinha da nossa loira oxigenada.
quem vocês acham que estava escutando a conversa de Draco atrás da porta? quero palpites!
um bjao da Lissa! ✭
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Glimpse of You. | DRARRY
FanficDraco Malfoy, um comensal da morte, recebe mais uma tarefa dada por Voldemort. Matar Harry Potter. o que tanto Potter, quanto Malfoy não esperavam, é que eles se tornariam amigos. "de estranhos para amigos, amigos para amantes, e estranhos novamente...