-Capítulo 7-

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LOVE OR HATE

A confusão pode ter se tornado um pouco mais complicada do que o imaginado. Dunk tem me evitado desde aquela noite, Gemini tem evitado Fourth e a mim também. Não entendo como essa situação caiu dessa forma, já que eles nunca tiveram nada, pelo menos que eu saiba. Meus pensamentos são interrompidos por batidas na porta do meu quarto.

-Posso entrar- aquela voz é inconfundível, doce e um pouco triste no fundo. Ele entra e vem até mim, jogando sua cabeça sobre meu ombro em um abraço (?) não faço ideia de como chamar isso.

-O que você faz aqui?

-Tentei falar com Gemini, pela milésima vez. Sem sucesso- a última coisa saiu em meio a um suspiro frustrado.

-Tenho certeza que uma hora ele vai ouvir.

Não é como se eu tivesse esquecido que Fourth me largou naquele dia. Mas não consigo evitar de sempre tentar consolar e ser seu ombro para qualquer situação. Isso é algo que preciso melhorar, tenho ignorado toda situação anterior, apenas para fingir estar sendo amado.
Nota: o phuwin sendo literalmente fim de festaaaa

Desde um dia depois da situação, eu e Fourth nos tornamos muito mais próximos. Isso custou a boa convivência dentro da minha casa, mas continuo nessa relação confusa com a pessoa que tenho uma queda desde os treze anos.

-Ai Phuwin, é tão difícil continuar com esse clima estranho- diz se aconchegando no meu colo, com uma perna para casa lado só meu corpo e me abraçando totalmente com pernas e braços- eu não sei mais o que fazer. E não sei qual parte está errada...

-Vai ficar tudo bem- digo dando um selar em sua bochecha.

-Eu gosto tanto dos seus carinhos...

Às vezes não sei como reagir, ou muito menos o que ele quer dizer com esse tipo de comentário. Não sei o que somos, particularmente por agora, não quero saber! Não faço ideia se isso vai acabar comigo ou me fazer bem no futuro, quero viver um pouco essa ilusão que somos um casal.

-Não sei se é uma boa hora para te dar atenção Fourth...

-Por que não seria uma boa hora?- Diz próximo ao meu ouvido, dando selares na minha pele.

-Os meninos estão em casa, e da última vez não foi muito legal- digo entre arfares por conta das suas carícias.

-Não seja por isso- diz levantando e trancando a porta- nosso erro da última vez foi permitir que essa porta abrisse!

-Oye, você é impossível- ele segue dando chupões e beijos em meu pescoço, até me deitar na cama. Em um movimento rápido o joguei para baixo de mim, e fui juntando nossos lábios de forma provocativa, até que ele puxou minha nuca e aprofundou nosso beijo.

Tirei novamente nossas camisetas, bem rápido, e fui com sede maltratar seu abdômen com beijos, pequenas mordidas. O quarto estava numa atmosfera quente, difícil de bombear o ar, nosso desejo era nítido. Segui com a boca até chegar próximo ao cós de sua calça, quando ouço alguém bater na porta.

-Quem é?

-Pond- maldito seja.

-O que você quer? Estou um pouco ocupado- digo acariciando Fourth com a mão, vejo ele indo as alturas com esse simples ato.

-Seu irmão disse para avisar do acampamento, não vamos acampar em barracas, já está tudo alugado próximo a casa dos seus amigos, bem próximo a praia.

-Só isso?

-Não, o irmão do Fourth pediu para ele ir embora- diz se retirando.

-Ah, parece que fomos interrompidos até com a porta trancada.

Love or hateOnde histórias criam vida. Descubra agora