Love or hate

-Capítulo 6-

LOVE OR HATE

Oye, não consigo entender o que está acontecendo! Será que é coisa da minha cabeça? Devo estar em um sonho lúcido de uma semana, é isso!

Depois do beijo no parque aquático, o terraço, não houve um dia em que não trocamos beijos, flertes ou sei lá. Essa situação é bastante complicada, porque vou receber ele sozinho em casa hoje. Os meninos tem algo para resolver com nossos pais e não quis ir atrás, já que é algo bem irrelevante para mim no momento. Eles voltam ainda hoje para casa, Fourth disse que vai usar como desculpa o tal projeto que ele e Gemini estão trabalhando.

Voltando ao foco, as últimas vezes que trocamos olhares foram de forma bem intensa e perigosa. Além disso, nosso convívio no meio dos meninos tem se tornado um tanto quanto complicado? Não sei ao certo, mas a tensão sexual entre nós tem sido aparente até da lua, as vezes me pego secando ele e vice versa. Realmente tem ficado perigoso!

-Phuwin vem abrir aqui- ele me chama com um tom alto, mas não tão estridente.Vou até lá e abro a porta- finalmente veio me receber.

-Oi para você também, entre- dou espaço para o mesmo entrar.

-Como está corajoso agora, não cora ou gagueja com a minha presença- diz já indo em direção ao meu quarto.

-Vai fazer o que no meu quarto?

-Hm, não sei, talvez esperar que um nerd qualquer tome alguma atitude, já que sempre sou o que toma iniciativa.

-Até parece- falo o seguindo até o quarto, onde ele já se senta em frente ao computador.

-Vou colocar uma música, se importa?- Balanço a cabeça, em sinal que não me importo.

Ele põe algumas músicas, eu me direciono até a cama, ficando próximo a ele. Jogamos conversa fora sobre coisas banais, alguns flertes discretos... Até começar aquela música, maldita música!

"Não nos leve a sério, dois peitos quebrados

Teu jeito sincero, o meu, amargurado..."

-Olha só, parece que é uma indireta para nós- a música segue tocando- eu vou beijar a sua boca...- ele diz como se estivesse cantarolando a própria música, mas na verdade veio de fininho em minha direção até selar nossos lábios.

Foi iniciado um beijo um tanto quanto violento, confesso que no início deixei ele tomar frente, mas estou cansado de apenas ficar numa coisa mais passiva(?). Então tomo a iniciativa de o jogar contra o colchão que eu estava sentado, o beijando de uma forma necessitada. Como já dito, as coisas entre nós tem sido turbulentas e complicadas de serem controladas, de certa forma aumentou nosso desejo carnal.

Sinto suas pernas em volta da minha cintura, como se estivesse tentando aumentar nosso contato corporal. Respondendo essa investida, me abaixo um pouco mais, colando nossos corpos. Precisamos descolar os lábios para respirar, então dei um tratamento especial ao seu pescoço e mandíbula distribuindo beijos por toda extensão.

-Acho que sua vergonha tem sido algo bem descartável hoje, não é?- sigo o que estava fazendo, até chegar novamente aos seus lábios, no momento estão bem vermelhos, de certa forma bem sensual.

-Não acha que está meio quente aqui?- Digo em meio a selares dos nossos lábios, o suor escorrendo em nossas testas é bem visível. Tento tirar a camiseta, ele percebe e me dá uma ajuda, logo em seguida tirando a sua.

A imagem à minha frente é algo além dos meus sonhos mais eróticos, nunca pensei que o veria tão entregue assim. Volto a investir em seu pescoço novamente, dessa vez tentando deixar algumas marcas não muito aparentes e descendo até seu peito... Ele volta a me puxar para os seus lábios, dessa vez de maneira bem agressiva, não pede abertura para a passagem da sua língua. Estava tudo indo de forma bem agradável, até ouvirmos um som vindo da porta de entrada. Som de passos, vindo até o meu quarto, quando a porta é aberta...