Capítulo 10

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ᴅᴏᴍɪɴɪᴄ ᴅ'ᴀɴɢᴇʟᴏ

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Eu abro os portões da minha casa, e sigo calmamente o longo caminho de pedra, até chegar em frente a casa.

A minha casa, na verdade é uma mansão que tem o formato de um pequeno castelo, na entrada da mansão tem um grande portão de garagem de grades escuras, depois desse portão tem um caminho de pedra até a frente da casa, aonde tem uma fonte de pedra no centro, o chão em volta da fonte também de pedra, de frente para a casa tem uma pequena escada de pedra de três degraus, que da num pequeno espaço aonde tem mais uma pequena escada também de pedra que da para a porta principal da casa.

A porta principal da casa é grande, e dupla, de madeira escura, as paredes da casa são de pedra clara o telhado é azul escuro, as janelas são de madeira escura, e a casa é cercada por uma vasta floresta.

A alguns muitos anos atrás, quando o bisavô do meu pai construiu essa mansão, ela foi nomeada de dangerous home, por além de ser a casa dos D'angelos, aqui era o lugar aonde os membros da máfia D'angelo aprisionavam e torturavam seus inimigos.

E somente quando o meu avô tomou posse do império D'angelo, ele transformou essa casa, em uma casa normal, sem salar de tortura, ou celas.

E mesmo agora aqui só sendo uma casa, ainda sinto que aqui é um perigoso lar, porque vive cheia de monstros.

Passo pela fonte e sigo para as escadas, e logo entro em casa, escuto uma música sendo cantada suavemente por uma voz doce e calma.

- Wise men say, only fools rush in - sua voz é suave e calma, enquanto anda pela sala de estar e segura um livro em suas mãos - But I can't help falling in love with you - ela para de cantar ao me ver parado na porta

Ela da um sorriso acolhedor, ela fecha o livro, e o coloca em cima da poltrona perto do sofá, a sala de estar, tem um sofá de três lugares branco, ao lado esquerdo há um pequeno sofá de dois lugares e do lado direito tem duas poltronas de couro escuro, no centro tem uma pequena mesa de madeira escura, na parede de frente para o maior só, tem uma lareira de pedra branca.

Eu desvio meus olhos do dela e sigo para o corredor entre as escadas, sinto seus olhos me seguirem, mas não olho para trás pra conferir se ela realmente me olhava.

Eu prefiro assim, não quero me sentir vulnerável, e o amor faz isso, ele faz as pessoas ficarem vulneráveis, e eu não quero isso, por isso eu a afasto de mim, afasto qualquer coisa que envolva sentimentos.

Sigo pelo corredor até parar em frente ao escritório de Archer, eu bato na porta e logo eu escuto ele dizer parar entrar.

Entro em seu escritório, e seus olhos veem até mim, eu caminho calmamente até uma das cadeiras que ficam de frente para sua mesa e me sento.

- Preciso de um favor - eu falo sem enrolação

Archer cruza as mãos e levanta uma sobrancelha, eu não costumo pedir favores a ele, sempre resolvo meus próprios problemas, mas não consigo fazer um reitor ser demitido.

- Não faço favores Dominic, eu faço acordos - ele fala se encostando em sua cadeira

Eu concordo com a cabeça, e olho para minhas mãos, eu sabia que ele não aceitaria fazer um favor para mim, ele não é de fazer isso, na verdade ele não faz isso para ninguém.

- Certo, podemos fazer um acordo então? - eu o pergunto e vejo seu interesse no assunto

- O que você aprontou, para estar tão disposto a fazer um acordo comigo? - ele pergunta e eu dou um sorrisinho enquanto dou de ombros

𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora