ᴅɪɴá ᴊᴏɴᴇꜱ
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"- Preciso que fique no seu quarto hoje, está bem querida? - mamãe pergunta me olhando com um sorriso
- Por que mamãe? - eu pergunto
- Para os monstros não te pegarem"
Abro meus olhos subitamente, sinto a minha respiração acelerada, meus batimentos cardíacos acelerado e meu rosto molhado de suor.
Relaxo um pouco mais o corpo, quando percebo ser só mais um pesadelo, fecho os olhos novamente tentando regular a minha respiração.
Escuto um barulho de alguém tentando abrir a porta do meu quarto, o que me faz abrir os olhos novamente, e ficar alerta.
Eu me levanto e caminho até a porta, parando atrás dela, eu encosto meu ouvido na porta para ver se consigo escutar alguma coisa, ao não escutar nada resolvo perguntar.
- Quem é? - eu pergunto com a mão na maçaneta da porta
- Betty, a governanta - a mulher fala me fazendo respirar um pouco aliviada
Com calma eu destranco a porta, e a abro, revelando a mulher que aparenta estar na casa dos quarenta anos, ela tem o cabelo castanho que está preso em um coque, sua roupa é um vestido preto com uma faxa branca na cintura.
- Bom dia, a senhorita deve ser a Diná, certo? - ela pergunta e eu dou um sorrisinho
- Sou eu mesma, pode me chamar apenas de Diná - eu falo e a mulher da um sorriso concordando com a cabeça
Ela parece ser legal, ela tem um sorriso um tanto aconchegante, será que ela é mãe? Provavelmente sim, deve ser uma ótima mãe, eu gostaria que ela fosse a minha mãe.
- Certo, seu pai disse para vir lhe chamar para o café da manhã - ela fala me fazendo ficar séria
- Já irei - eu falo e entro novamente no meu quarto e tranco a porta
Eu vou até a minha mala e a arrasto para a minha cama, eu não desfiz as malas ainda, então meu quarto está uma bagunça.
Pego uma calça jeans wide leg branca, e uma blusa preta, com o desenho de um dragão verde na frente, eu tiro a roupa de moletom que eu estava e coloco a que eu peguei.
Vou para o banheiro, escovo os meus dentes, lavo o meu rosto, molho um pouco o meu cabelo e o penteo, o deixando solto. Volto para o quarto e pego um tênis branco, e o calço.
Paro em frente a penteadeira e me olho no espelho, logo pego meu celular e o coloco no bolso da calça, olho para a janela e vou até ela, olho para a rua do condomínio e vejo alguns homens da polícia passando, realmente troquei uma prisão por outra.
Destranco a porta do meu quarto e saio, a fechando atrás de mim, desço as escadas e viro para a sala de jantar, vejo meu pai sentado na ponta, e a minha mãe sentada do lado esquerdo da mesa, caminho até a mesa e paro em pé, começo a preparar um pão com requeijão e presunto.
- Bom dia querida - minha mãe fala me olhando com um sorriso
- Bom dia - eu respondo tentando ser o mais gentil possível, sem tirar a atenção do meu pão
- Não vai se sentar? - Harry pergunta me fazendo por um instante parar de arrumar meu pão
- Não - respondo colocando meu pão na mesa e colocando um pouco de café na xícara
- Posso saber o por que? - ele pergunta sem me olhar enquanto cortava um pedaço de queijo que estava em seu prato
- Tem pregos na cadeira - eu respondo o olhando com indiferença enquanto bebo meu café
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𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚
RomansaESSE É O PRIMEIRO LIVRO DE UMA TRILOGIA PRIMEIRO LIVRO: Endgame Diná Jones sempre garregou o peso de ser a filha única, de uma família tradicional com pais rigorosos, que vivem de aparências. Seu pai é um delegado muito reconhecido no Texas, por s...