Capítulo 17

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ᴅᴏᴍɪɴɪᴄ ᴅ'ᴀɴɢᴇʟᴏ
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Me viro dou um salto e giro tentando acertar um chute em Thomas, que desvia e me acertar um chute na barriga.

- Primeiro você se defende, depois você ataca - Thomas disse rodando em minha volta, enquanto eu estou curvado me recuperando do chute que levei na barriga

Eu e Thomas fazemos aulas de boxe desde que eu tinha oito anos de idade e Thomy sete, entramos no boxe juntos e quando começamos a aprender a lutar direito, nós começamos a treinar juntos e desde então vivemos fazendo isso.

Mattheo luta muay thai, ele entrou nessa das lutas muito mais cedo do que eu e Thomy, ele entrou com cinco anos, ele não treina com a gente por treinarmos luta diferente, eu respiro fundo e me levanto, me viro para Thomas e me ponho em posição de combate novamente.

Ele balança a cabeça em forma de afirmação e nós começamos a lutar novamente, Thomy me acerta um chute na barriga novamente e me derruba no chão.

- Que porra - eu me estresso e dou um soco no chão do ringue

- Eu participo de lutas, esqueceu Domizinho - ele fala com deboche me fazendo revirar os olhos

Eu me levanto e saio do ringue, vou até o banco e me sento, pego minha garrafa de água e tomo um gole, eu tive uma semana de merda, depois daquela reunião, meu pai começou a encher o meu saco, falando que eu não devo fazer aquilo novamente, e que ele não se esqueceu do nosso acordo, e que se eu não aparecesse com uma noiva até o halloween eu me casaria com Agatha.

Dois dias depois Agatha apareceu lá, e a todo momento ela ficou grudada em mim, fazendo os rumores de que eu me casaria com ela aumentar, ela até disse que estaria pronta para o pedido, quando tínhamos dezoito anos Agatha fez que todos a conhecesse pelo o apelido de a garota dos D'angelos, após dizer que ela pertencia a mim, e desde então ela é conhecida assim.

Na sexta feira eu pedi a Thomas que entrasse nas câmaras de segurança da faculdade, eu procurei por ela, mas pelo o que vi a minha abelhinha não apareceu na faculdade a semana toda, então pedi a Thomas para clonar o celular dela e colocasse em um celular reserva meu.

E quando ele o fez, eu procurei por histórico de ligações ou conversas, mas também não encontrei nada, nem com aquele banana do Benjamin ela conversou essa semana, aquela, aquela arrogante não saiu de casa durante uma semana, pra nada, e mesmo que eu esteja me sentindo um idiota agora, eu estou me perguntando se ela está bem.

Você é um idiota Dominic, ela não é ninguém, ela não é importante, você não tem que se preocupar com ela, sentimentos só te fazem mais fraco, sentimentos é uma fraqueza.

Eu passo a mão pelo o meu cabelo e encosto minha cabeça na parede atrás de mim, fecho meus olhos e respiro fundo, eu tenho que afastar o quer que seja essa obsessão louca que eu estou sentindo pela Diná, ou melhor, se afastar dela. Ela só é uma rata que eu tenho que chutar pra longe.

Talvez eu tenha ido longe demais ao clonar o celular dela, mas porra a garota sumiu, e eu nunca estou errado, ela que cruzou o caminho da pessoa errada, e mesmo que eu não queira assumir isso, eu estou obcecado por ela.

- Seu cérebro vai explodir desse jeito - abro meus olhos e vejo Thomas parado em pé em minha frente

- Eu estou ficando louco - eu digo e meu amigo da uma risadinha

- Você já é louco - ele fala e ri, me fazendo o olhar sério - Ok, no que estava pensando? - ele pergunta

- Boa tentativa, mas eu não vou te falar e você sabe disso - eu digo e o vejo dar de ombros

𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora