Capítulo 7

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ᴅɪɴá ᴊᴏɴᴇꜱ

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"Sinto as lágrimas escorrem por minhas bochechas, os gritos estavam mais altos que o normal, escuto um barulho na porta e logo algo agarra meu , e me puxa, me fazendo gritar.

- Sua vez garotinha - "

Sento na cama assustada, com a minha respiração acelerada, e eu molhada de suor, olho ao redor do quarto e percebo que foi só mais um pesadelo.

Pego meu celular que está carregando ao lado da minha cama, ligo ele e vejo já ser seis e meia da manhã, merda, tenho que estar na faculdade as oito.

Levanto da minha cama e vou até as minhas malas, eu preciso urgentemente arrumar esse quarto, pego uma calça jeans wide leg preta, pego também um bory preto de manga longa, tomo um banho, lavo o meu cabelo, escovo meus dentes e saio do banheiro.

Visto a minha roupa, abro a primeira gaveta da penteadeira e pego o meu colar dourado que tem uma rosa vermelha como pingente, eu o coloco, e coloco meu tênis branco e volto para o banheiro.

Penteo todo o meu cabelo, e o deixo solto, meu cabelo apesar de ser cacheado ele não tem tanto volume, e então eu não finalizo ele, saio do banheiro e pego minha mochila preta, a única coisa desse quarto que eu arrumei nesse quarto.

Pego meu celular e o coloco dentro da mochila e saio do meu quarto, pego a chave e o tranco por fora e guardo a chave, gosto de pensar que o meu quarto é o único lugar seguro, então eu faço de tudo para o manter assim.

Desço as escadas e passo pela sala de jantar, aonde meus pais tomavam café da manhã, de longe eles realmente parecem um lindo casal.

- Não vai tomar café? - minha mãe pergunta enquanto se vira para me olhar

Minha mãe está com uma blusa de frio de lá, e uma saia longa preta, eu olho dela para Harry, que comia tranquilamente.

- Não, você está bem? - eu pergunto e meu pai levanta os olhos para me olhar

- Por que ela não estaria? - ele pergunta me olhando atentamente e levanta uma sobrancelha

- Me diz você, pai - eu cruzo os meus braços o olhando também

Harry continua me olhando, eu sustento seu olhar, ele olha para minha mãe que fingia que nada acontecia.

Eu estou cansada de lutar por ela, e ela mesma não lutar por si, quando eu vejo que ela não vai dizer ou fazer nada, eu concordo com a cabeça e saio, indo em direção a porta principal da casa.

Saio de casa, e fecho a porta, assim que me viro vejo Peter subindo as escadas, seus olhos veem até mim, ele para em minha frente.

- Bom dia senhora Diná - ele fala e da um pequeno sorriso

- Bom dia, e pode me chamar somente de Diná - eu falo e ele concorda com a cabeça

- O motorista já está no carro - ele fala e passa por mim entrando na casa

Eu desço as escadas e entro no carro, o motorista me olha pelo retrovisor, ele parece ter a mesma idade que meu pai, ele é negro, e seu cabelo está preso com tranças nago.

- Bom dia dona Diná, eu sou Ethan, o seu motorista - ele fala e da um sorriso, um lindo sorriso

- Oi Ethan, não precisa de tanta formalidade - eu falo lhe oferecendo um sorriso também

- Você que manda - Ethan fala e liga o carro logo ele sai da minha casa

Logo Ethan para o carro em frente a entrada da faculdade, tinha vários prédios, e um grande campo aberto com grama e caminhos de pedra.

𝙀𝙣𝙙𝙜𝙖𝙢𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora