S/n Smith tem 18 anos prestes a entrar na faculdade. Uma menina bonita que chama bastante a atenção, mas o único que ela quer, é meio que proibido.
Josh Beauchamp, um homem de negócios, sério, mas lindo. Josh tem 29 anos e é sócio de Richard Smith...
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Eu estou na sala do Josh a andar de um lado para o outro à espera que ele passe por aquela porta de vidro escuro.
Oiço a porta ser aberta e o loiro passa por ela junto de uma mulher que eu nunca vi.
- É sua irmã? - a mulher pergunta ao olhar-me
- Não. Espere lá fora. - ela assente e sai da sala. Ele fecha a porta e olha-me sério - O que fazes aqui?
- Eu queria falar sobre o que aconteceu hoje, mas deves estar ocupado. - brinco com o dedos
- Ela pode esperar uns minutos. - senta-se no sofá preto que tem ali e eu sento-me ao seu lado
- Queria pedir desculpa por ter puxado o assunto dos teus pais. Eu não fazia ideia e nunca imaginara que eles tivessem sido daquela forma.
- Espera... tu sabes!? Quem te contou?
- ..O meu pai.
- Filho da mãe! - resmunga baixo e passa as mãos na cara
- Eu agradeço por ele me ter contado porque agora sei o porquê de não poder falar deles ou assim.
- É a minha vida, s/n! Ele não pode andar por aí a contá-la a qualquer um!
- Eu não sou qualquer pessoa. Sou tua namorada... ou quase isso. Eu quero que me contes as coisas, Beauchamp. Por favor.
- Eu conto-te tudo, s/n. Mas os meus pais é uma das coisas que eu não queria contar porque não gosto de me recordar deles. Agora por favor, vai-te embora. Tenho trabalho para fazer. - levanta-se
- Eu vim aqui para nos resolvermos, mas parece que tu não te importas com isso. - vou atrás dele
- Eu importo-me, mas agora estou no trabalho e tenho um monte de coisas para fazer. Então, é melhor seguires a minha ordem antes que eu decida castigar-te. - vira-se para a grande janela
- Pensava que o romantismo ia durar a semana toda. Já disse que se continuares a tratar-me como uma boneca acabamos de vez. - digo e o seu maxilar trava antes de soltar um suspiro
- Eu tenho uma pessoa para uma entrevista de emprego agora. Deve demorar uns 15 minutos. - faz uma pausa - Depois volta aqui à minha sala para acabarmos a conversa, pode ser?
- Como queiras. - saio da sala a bater a porta
Vou para a cafetaria e peço um café com leite para me acalmar.
Fiquei os tais 15 minutos à espera que a entrevista de emprego acabasse. Subi de novo para a sua sala e bati à porta.
Logo a porta é aberta e a mulher de antes sai com uma cara sorridente.
Eu entro na sala e vou sentar-me à frente dele.
- Aquela vadia saiu muito feliz daqui. Enfiaste-lhe os dedos ou assim?
