capítulo 27

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06/07Terça feira

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06/07
Terça feira

Acordei com o brilho do sol na cara. Olhei em volta e percebi estar no quarto do Beauchamp.

Que merda faço aqui?!

Ponho as mãos na cabeça pela dor forte que bateu e alguns flashbacks de ontem à noite apareceram na minha mente.

Não acredito que vim para na mesma cama que ele. Não era para isto ter acontecido.

Ponho as pernas para fora da cama e vejo um comprimido e um copo de água na mesa de cabeceira.
Tomo o comprimido, visto uma blusa dele e quando ia sair do quarto, o loiro entra com um tabuleiro.

- Bom dia. - ele diz e pousa o tabuleiro na cama

- O que é isso?

- O teu pequeno almoço. - sento-me na cama de novo - Dormiste bem? - pergunta e põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, mas eu afasto a sua mão - o que se passa?

- ...O que fizemos não devia ter acontecido.

- Eu sei, mas ambos estávamos bêbados e agora não podemos fazer nada.

- Eu tenho de ir embora. Não avisei o meu pai e ele deve ter ficado preocupado a noite toda. - vou até ao sofá que tinha as minhas coisas

- Vamos esquecer o que aconteceu? É isso que queres? - paro para pensar

- Josh... nós já tentamos duas vezes. - viro-me para ele que vem se aproximando - Nós não conseguimos ter um relacionamento.

- A culpa foi minha na última vez. Eu estava irritado por me ter lembrado dos meus pais e descontei em ti. Eu nunca quis que terminássemos, s/n. - olho para o seu peito descoberto - ...Tu não te lembras de nada de ontem à noite?

- Só de nós na cama. - digo e ele pareceu-me um pouco triste

- Ok. - olha para o tabuleiro na cama e depois pra mim

- O que era suposto eu lembrar-me?

- ...Nada. - fico desconfiada - A sério, não é nada.

- Se tu dizes.  - Vou para ao pé da cama e começo a trocar de roupa, ignorando o facto dele estar a queimar o meu corpo ao olhar-me

- Vamos mesmo esquecer isto? Tu não sentiste nada ontem?

- Senti um prazer que não deveria sentir. - calço os saltos

- Não estou a falar disso. - ele aproxima-se e ficamos a milímetros de distância - ...s/n, eu amo-te. - desvio o olhar dos seus lábios para os olhos que parecem mais azuis do que o normal - Eu disse-te isso ontem e não queria dizer-to agora, nesta circunstância, mas eu preciso que confies em mim.

- Josh... - ele interrompe-me

- S/n, eu nunca precisei tanto de alguém como preciso de ti. Eu amo-te pra caralho! Quando estou contigo sinto-me mais leve e sinto que posso ser adolescente outra vez. - ele agarra as minhas mãos com delicadeza - Eu amo-te, princesa.

Forbidden desires || Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora