capítulo 36

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Três meses depois23 de dezembroTerça feira

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Três meses depois
23 de dezembro
Terça feira

- Papá! - salto para o colo dele

- Minha filha! Tinha tantas saudades desse abraço. - põe-me no chão e agarra a minha cara - Quero que me contes tudo.

- Claro, mas agora quero abraçar a minha mãe. - vou até à Cat e abraço-a com força

- Estava com tantas saudades. Não aguentava mais o teu pai nestes últimos dias. Ele estava tão ansioso para te ver de novo que nem quando dormia ficava quieto. - rimos e eu olho para trás onde o meu pai e o Josh conversavam

- Agora eu quero ouvir a minha bebé a contar como foi. - o meu pai diz e vamos todos para a sala - Como é a faculdade?

- É boa. Não tenho amigos, mas não preciso deles.

- Porque é que não tens amigos? - o mais velho fica preocupado

- Não gostam de mim por algum motivo, mas não quero falar sobre isso. Eu fiz um quadro para um casamento e o casal adorou, ganhei cinco mil dólares pelo quadro.

- Isso é ótimo, querida. Fico feliz que ganhes dinheiro a fazer o que gostas.

- Sim. Acho que é só isto. Não tenho muito o que dizer.

- O Josh tem cuidado bem de ti? - ele pergunta sério

- Não confias em mim, Richard? - o meu namorado põe a mão no peito ofendido

- Não muito. - ele abre a boca e eu rio

- Ele cuida muito bem de mim. Acho que sem ele não sobreviveria um dia em Nova Iorque.

- Ainda bem. Ah, eu e a tua mãe temos uma coisa para te contar. - ele sorri e olho para a Cat que está ao seu lado

- O que é?

- Tu... vais ter um irmão! - arregalo os olhos

- Estás grávida! A sério?! - ela assente e eu vou abraçá-la - Parabéns. Estou tão feliz por vocês.

- Foi um descuido, mas estamos felizes na mesma. - ela diz sorrindo fraco

- Sim, muito felizes. Josh, preciso que venhas comigo ali ao escritório. - ele assente e saiem os dois

- Agora que estamos sozinhas, diz-me a verdade. Estás feliz com o bebé?

- Claro que sim. O teu pai está feliz, então eu também estou.

- Mãe, tu não pareces tão feliz. - ela suspira e olha para baixo

- Eu acho que o Richard fez de propósito para eu engravidar. - levanto as sobrancelhas

- Porquê?

- Nós tínhamos falado sobre ter um filho. Ele queria preencher o espaço vazio que tu deixaste aqui em casa. Eu disse que era melhor nós darmos mais tempo de relacionamento até talvez casarmos e depois podíamos ter filhos. Ele não aceitou isso muito bem porque disse que isso ia demorar muito a acontecer. - suspira - Algumas semanas depois eu apareci grávida.

- E porque é que achas que o meu pai fez de propósito?

- Porque... ele ficou estranho depois do ato, não sei. Desculpa, s/n, não quero que penses que estou a incriminar o teu pai por uma gravidez. Eu estou feliz, mas não acho que seja o momento certo.

- Entendo. Bom, porque não falas com ele?

- Não. Vamos acabar a discutir e eu não quero. Eu já tou grávida mesmo, o que adianta perguntar.

- Ok... - os dois homens voltam

- Vamos almoçar fora! - o meu pai diz e eu vou até ao Josh

- Podemos falar? - ele assente com uma expressão confusa e preocupada

- Vão andando para o carro. Nós já vamos. - ele leva-nos até à cozinha - O que se passa?

- Tu já sabias da gravidez, não é?

- Sim, não contei porque o teu pai queria contar pessoalmente. Desculpa.

- Não quero que peças desculpa. Só quero saber se o meu pai disse alguma coisa estranho sobre como ela engravidou.

- Bom... acho que ambos sabemos como os bebés são feitos.

- Não é isso!

- Tens de ser mais específica, eu não estou a entender!

- É que eu sei que lhe vais contar e eu não quero. - cruzo os braços, mas ele pega as minhas mãos, obrigando-me a descruzá-los

- Prometo não lhe dizer nada, amor. - beija as costas das mesmas - O que se passa?

- A Cat acha que ele fez de propósito para engravidarem. - solto de uma vez

- Porquê?

- É muito longa a história. Só preciso que me digas se ele parecia estranho quando te contou.

- Eu acho que não. Ele estava feliz e mais nada. Sinceramente, eu acho que ele não seria capaz de a engravidar de propósito se fosse contra a vontade dela.

- Não sei... - suspiro

- Ei... - ele põe as mãos na minha cara - Não é dia de ficares triste. Amanhã é natal e hoje voltaste a ver os teus pais depois de alguns meses. Tens de estar feliz, sim?

- Sim, desculpa. - ele dá-me um selinho reconfortante e sorrimos - Não sei o que seria sem ti.

- Serias uma menina indefesa. - beija o meu pescoço

- Por mais que queira ficar aos amassos contigo, temos um almoço à nossa espera.

- Depois vamos à minha casa e buscar umas... roupas. - rio fraco a entender o que ele quer

- Ok, ok. - vamos para o carro e o Josh foi à frente com o meu pai

- Demoraram.

- S/n queria conversar, depois beber água e depois queria ficar aos amassos comigo.

- Que mentiroso! Foste tu que começaste os amassos! - ele ri

- Não me importa quem começou os amassos. Eu não queria nem saber que vocês estavam aos amassos. Eu devia matar-te agora, Beauchamp, mas não quero que o meu filho mais novo tenha uma má perspectiva do seu pai. - a Cat sorri fraco e o mais velho começa a conduzir

(...)

O almoço foi... agradável. Conversamos e comemos bastante.

Agora eu e o Josh estamos a entrar na casa dele depois de conseguirmos "escapar" dos meus pais um pouco.

- Tenho tanta vontade de te arrancar essa roupa e foder-te até esqueceres o teu nome. - sussurra no meu ouvido, o que me fez arrepiar

- Então do que está à espera, Senhor? - ele dá uma palmada no meu rabo e eu mordo o lábio - Quero voltar às raízes.

- Como assim?

- Liberta o Dominador que tens em ti. Quero que me prendas, que me tortures. Faz-me tua, Beauchamp. - digo e o canto da sua boca eleva-se

- Vai ser a melhor tarde da tua vida, princesa. - ele pega-me ao colo e vai comigo para o quarto de brincar

Acho que vou ficar uns dias sem andar...

_____________

O que acharam?

Acham que o Richard fez de propósito?

A nossa fanfic está a chegar ao fim...

Respondam-me a uma coisa. Vocês preferem que eu ponha s/n ou um nome qualquer?

Forbidden desires || Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora