Descoberta

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Freen pov

- Está quente também, né?- Me assusto, nossos olhos se cruzam pelo espelho. O que ela está fazendo aqui? - Mas saiba que eu também estou quente. - Ela dá um passo na minha direção.

- B-Becky, o que está fazendo aqui? - Me viro para ela.

- Bom, eu poderia dizer que vim usar o banheiro mas eu detesto mentiras, então, eu vim atrás de você. - Ela da mais um passo e eu dou outro para trás, agora estou presa entre a bancada da pia e ela.

- V-Você está muito perto. - Sinto meu corpo se aquecer ainda mais.

- Eu sei que você me quer Freen, meu corpo está igual ao seu, suplicando por um contato.

Ela da mais um passo e agora nossos corpos estão a poucos centímetros de distância, sinto sua respiração quente batendo na minha pele, o cheiro doce de morango que sai de sua boca me deixa embriagada, eu preciso de espaço.

- Eu, eu namoro. - Minha respiração está pesada e a dela está igual.

- Eu sei, mas você me quer. - O ar está quente, eu preciso respirar.

- E-Eu nã-não posso fazer isso. - Falo com dificuldade.

Ela dá mais um pequeno passo e corta toda distância entre nós, prendo a respiração, aproxima o rosto do meu pescoço passando o nariz de baixo para cima inspirando meu cheiro e uma corrente elétrica percorre pelo meu corpo. Eu Preciso sair daqui.

- Você não sabe o quanto eu desejei sentir seu cheiro, ele é melhor do que eu imaginava. - Ela sussurra no meu ouvido fazendo meus pelos se arrepiarem. - Você está sentindo o mesmo que eu Freen? Minha pele está queimando desejando você.

- Becky, não podemos. - Falo tão baixo que não tenho certeza se ela ouviu.

- Por que você diz não se o seu corpo está suplicando por mim? - Sua voz está rouca, meu Deus, essa mulher vai ser minha perdição.

- N-Não posso. - Tento me desvincular do contato mas ela me agarra pela cintura e me pressiona firmemente contra a bancada da pia me fazendo gemer baixinho.

- Como não? Eu aposto que se eu enfiar meus dedos dentro da sua calcinha você estará encharcado prontinha para me receber. - Sinto meu centro pulsar. - Você quer isso tanto quanto eu Sarocha.

Ela leva uma de suas mãos que estava na minha cintura até minha coxa, minha pele queima ao seu toque, começa a subir lentamente por dentro do meu vestido, eu preciso sair mas não tenho forças, nunca passei por isso e me sinto fraca, ela me faz ser fraca. Ela chega na minha virilha e direciona dois de dedos ao meu centro por cima do tecido fino da minha calcinha, sei que estou extremamente molhada, ela pressiona o meu clítoris e gememos juntas, não, eu não posso fazer isso.

- A-Ah, tão molhada para mim Babe.

- B-Becky, por... Por favor Becky, não faz isso comigo, p-por favor. - Suplico com o resquício de sanidade que me resta, ela respira fundo em meu pescoço e retira sua mão que estava parada me pressionando.

- Tudo bem, irei te respeitar.

Ela da um beijo no meu pescoço e sai do banheiro sem dizer mais nada. O que foi isso? Merda! O que eu fiz? Deixei isso ir longe de mais, mas que droga! Minha pele está queimando, estou excitada, como nunca estive antes, ela é tão quente e tem um cheiro tão bom, não posso!
Normalizo minha respiração e retorno até o meu grupo, vejo a Becky em sua mesa conversando como se nada tivesse acontecido, me sentei ao lado da minha namorada que sorri ao me ver, tento afastar a culpa e deixar o que aconteceu naquele banheiro para trás.

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