Ciúmes, raiva e desejo

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Freen pov

- Mas o que?- Perguntou surpresa. - O que você disse?

- Eu sou solteira, posso ficar com quem eu quiser!

- Eu não acredito, você...- Ela pausa olhando para o chão. - Você mentiu para mim Freen.

- Eu não menti Rebecca, eu só não...

- Como não?- Me corta me olhando furiosa. - Se você não queria ficar comigo era só falar, não precisava inventar uma história.

- Eu não inventei nada! Terminamos faz pouco mais de uma semana.

- Mas como?

- Foi por isso que eu não fui trabalhar, eu estava abalada com o término, não com o término em si, mas a forma como acabou.- Tento me explicar.

- Você não me contou, eu me preocupei, fui na sua casa, falei aquelas coisas, fui sincera e você omitiu.- Seu olhar é de decepção.

- Eu tentei te contar, eu tentei, mas você me cortou todas as vezes, depois falou para sermos amigas e... e você disse que ia embora, eu, eu perdi a coragem. Me desculpe por não ter contado naquele momento, eu ia te contar mas você simplesmente sumiu pela porra de quatro dias!- A irritação por ela sumir se faz presente novamente.

- Eu estou tentando conversar com você desde cedo e você não quer me ouvir!- Seu tom volta a ser de irritação.

- Claro! Você vai na minha casa, passa a tarde comigo, é toda fofa, depois fala que quer ser minha amiga e aí some por quatro dias, você acha que eu sou o que Rebecca?- E a raiva e tensão de momentos atrás se faz presente novamente.

- Eu tive meus motivos.

- E eu tenho os meus para não querer olhar na sua cara agora! Me deixa sair dessa merda de quarto!- A irritação exala pelos meus poros.

- Já falei que você não vai!- Ela grita.

- Mas que merda Rebecca! Eu quero sair!- Tentei abrir a porta mas ela me imprensa na mesma, ambas estão a flor da pele.

- Não! Você vai ficar!- Seus olhos queimam assim como os meus . - Você vai ficar e vai me escutar!

- Eu vou sair dessa merda de quarto e quero ver se você é mulher suficiente para me impedir!- Grito em sua cara, estamos a poucos centímetros de distância, seu braço está ao lado da minha cabeça me impedindo de abrir a porta, ambas com a respiração pesada.

- Não brinque com fogo, Freen, ou...

- Ou o que?- Grito de desafiando e ela trinca a mandíbula. -Mas que caralho você quer comigo?!

- Você!- Grita -Mas que merda! Eu quero você Freen!- Ela confessa batendo o punho na porta atrás de mim e fazendo meu coração errar as batidas.

Olho no fundo dos seus olhos e vejo uma mistura de raiva e desejo, nossas respirações estão pesadas, o ambiente foi tomado pela tensão sexual, a raiva em nossos olhos, o ciúmes de ambas as partes, isso está me maltratando, eu estou extremamente molhada. Se ela fosse brava assim na cama, Jesus! Isso foi de mais pra mim.
Levo minhas mãos para sua cintura e a puxo para mim cortando a distância entre nossos corpos, levo uma das mãos a sua nuca e puxo seu rosto buscando os lábios que tanto tenho desejado, peço passagem com a língua e no mesmo instante ela cede, nosso beijo é desesperado, sedento, cheio de luxúria e raiva. Ela leva as mãos a minha cintura e me pressiona contra a porta numa tentativa de conectar ainda mais os nossos corpos, leva uma mão a minha nuca aprofundando mais o beijo, estamos sedentas e parece que nem toda a água do mundo será capaz de matar nossa cede, ela chupa minha língua, gememos juntas, ela abandona minha boca buscando ar mas desce chupando meu pescoço, ela me puxa, me aperta, me alisa, fazendo eu perder toda a minha sanidade. Preciso dela, preciso que me possua e preciso agora! Quando levo minhas mãos para a barra de sua blusa ela se afasta abruptamente.

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