Capítulo 12 | Fiel

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AVISO!! CONTEÚDO SENSÍVEL!

MAXIM VASSILIEV

Aos poucos Elizabeth estava no caminho certo para mim. Sua personalidade estava tendo traços de mudanças e estava mais do que na cara que ela pouco estava se importando com as mortes que estavam acontecendo; isso me deixa mais do que contente, aos poucos, a minha deusa, estava se deixando levar
pela loucura.

Era apenas questão de tempo até ela ser inteiramente minha.

Mas nem tudo são flores. Hoje mesmo eu tenho dois problemas para resolver; duas pragas persistentes estão querendo arruinar meu campo de flores, e eu não deixaria nada nesse mundo arruinar a plantação que estou a tanto tempo a espera do florescer.

Elizabeth é de uma beleza cativante e intrigante. Qualquer pessoa que a visse repararia nela, e isso era o que mais me incomodava. Pragas como Matheo e como aquele desgraçado de hoje de manhã, sempre estavam ao redor tentando tirar proveito do que é meu.

Ela é linda e de fato tem que ser mostrada para o mundo, mas odeio quando urubus como eles ficam voando em volta dela como se por acaso eles estivem chance com alguém tão perfeito quanto ela.

Eu não lia mentes, mas a conheço melhor do que ela mesma; havia uma parte dela que ainda não havia acordado, porém, aos poucos esse lado estava ficando cada vez mais sensível e era questão de tempo até  ele despertar.

Agora mesmo eu estou me dirigindo aquele restaurante; o local já me era mais do que familiar para mim, na verdade eu conhecia cada mísero canto daquele lugar, por isso não me era estranho.

Abri a porta sentindo o calor do ambiente aquecer meu corpo aos poucos. Olhei ao redor reparando na decoração de sempre. Caminhei lentamente em direção ao balcão e me apoiei na superfície gélida.

Ouvi um riso familiar da porta que dava acesso a cozinha do local. Voltei meus olhos nessa direção e me deparei com a praga que rodeia meu jardim há anos. Minha sincera vontade era de matá-lo há muitos anos atrás, mas Dorothy era apegada a essa escória como carrapatos são apegados a cachorros.

— Ao que devo a honra de sua presença, Vassiliev? — Seu tom presunçoso fez meu sangue esquentar.

Suspirei e olhei para o teto coçando meu pescoço levemente. O olhei revirando os olhos enquanto voltava a posição inicial.

— Você continua o mesmo inseto de sempre, Matheo. — Seus olhos de cachorro, ou melhor, de mosca, me fitava sem a menor das preocupações. — Ouvi dizer que esse lugar tem ido muito bem. — Ri sem humor. — Então se apegar a Dorothy feito um carrapato o fez bem, certo?

Virei a cabeça para o lado ainda com o sorriso de satisfação em meus lábios.

Ele não pareceu se importar com o que eu havia dito, na realidade parecia está se divertindo com minhas palavras.

— Sabe que sou quase seu padrasto, né? — Ele começou a caminhar lentamente em minha direção se aproximando capa passo a mais de mim.

Mesmo ele sendo alto ainda havia uma diferença notável de altura entre nós dois, o que resultava nos meus olhos terem que se abaixar um pouco para poder continuar a encará-lo.

Todo mundo era ciente da relação entre Dorothy e esse inseto insignificante. Qualquer pessoa poderia notar a relação deles dois; mesmo tendo uma diferença de idade notável, os dois pouco se importavam com o relacionamento submisso que há entre ambos.

Ele notou que sua fala não fez o menor efeito em mim, então riu fechando os olhos e negou com a cabeça.

— Como anda sua perna? — Rebati.

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⏰ Última atualização: Jul 16 ⏰

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