AVISO!! CONTEÚDO SENSÍVEL!
MAXIM VASSILIEV
Aos poucos Elizabeth estava no caminho certo para mim. Sua personalidade estava tendo traços de mudanças e estava mais do que na cara que ela pouco estava se importando com as mortes que estavam acontecendo; isso me deixa mais do que contente, aos poucos, a minha deusa, estava se deixando levar
pela loucura.Era apenas questão de tempo até ela ser inteiramente minha.
Mas nem tudo são flores. Hoje mesmo eu tenho dois problemas para resolver; duas pragas persistentes estão querendo arruinar meu campo de flores, e eu não deixaria nada nesse mundo arruinar a plantação que estou a tanto tempo a espera do florescer.
Elizabeth é de uma beleza cativante e intrigante. Qualquer pessoa que a visse repararia nela, e isso era o que mais me incomodava. Pragas como Matheo e como aquele desgraçado de hoje de manhã, sempre estavam ao redor tentando tirar proveito do que é meu.
Ela é linda e de fato tem que ser mostrada para o mundo, mas odeio quando urubus como eles ficam voando em volta dela como se por acaso eles estivem chance com alguém tão perfeito quanto ela.
Eu não lia mentes, mas a conheço melhor do que ela mesma; havia uma parte dela que ainda não havia acordado, porém, aos poucos esse lado estava ficando cada vez mais sensível e era questão de tempo até ele despertar.
Agora mesmo eu estou me dirigindo aquele restaurante; o local já me era mais do que familiar para mim, na verdade eu conhecia cada mísero canto daquele lugar, por isso não me era estranho.
Abri a porta sentindo o calor do ambiente aquecer meu corpo aos poucos. Olhei ao redor reparando na decoração de sempre. Caminhei lentamente em direção ao balcão e me apoiei na superfície gélida.
Ouvi um riso familiar da porta que dava acesso a cozinha do local. Voltei meus olhos nessa direção e me deparei com a praga que rodeia meu jardim há anos. Minha sincera vontade era de matá-lo há muitos anos atrás, mas Dorothy era apegada a essa escória como carrapatos são apegados a cachorros.
— Ao que devo a honra de sua presença, Vassiliev? — Seu tom presunçoso fez meu sangue esquentar.
Suspirei e olhei para o teto coçando meu pescoço levemente. O olhei revirando os olhos enquanto voltava a posição inicial.
— Você continua o mesmo inseto de sempre, Matheo. — Seus olhos de cachorro, ou melhor, de mosca, me fitava sem a menor das preocupações. — Ouvi dizer que esse lugar tem ido muito bem. — Ri sem humor. — Então se apegar a Dorothy feito um carrapato o fez bem, certo?
Virei a cabeça para o lado ainda com o sorriso de satisfação em meus lábios.
Ele não pareceu se importar com o que eu havia dito, na realidade parecia está se divertindo com minhas palavras.
— Sabe que sou quase seu padrasto, né? — Ele começou a caminhar lentamente em minha direção se aproximando capa passo a mais de mim.
Mesmo ele sendo alto ainda havia uma diferença notável de altura entre nós dois, o que resultava nos meus olhos terem que se abaixar um pouco para poder continuar a encará-lo.
Todo mundo era ciente da relação entre Dorothy e esse inseto insignificante. Qualquer pessoa poderia notar a relação deles dois; mesmo tendo uma diferença de idade notável, os dois pouco se importavam com o relacionamento submisso que há entre ambos.
Ele notou que sua fala não fez o menor efeito em mim, então riu fechando os olhos e negou com a cabeça.
— Como anda sua perna? — Rebati.
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Ligação
FanfictionEm meio ao desespero e busca incansável pelo seu namorado, Elizabeth, recebe ligações peculiares, sendo na mesma hora e todos os dias. Por um mês, à garota se mantém lúcida de qualquer irritação sobre aquelas repentinas ligações, mas um dia ela entã...