nine months

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Eu estava cada vez mais preocupada com o Zé, a sede de vitória e dinheiro que ele tinha fazia ele se colocar em situações preocupantes.
Não vou me fazer de santa não,roubo para caralho de quem tem porque a vida é assim pow.
Que nem diz aquele ditado lá: " Todo dia sai um malandro e um otario de casa e quando os dois se trombam o otario se fode."
Algum bagulho assim.
Nunca matei ninguém não! Ter uma joia na mão era muito mais diferente do que ter sangue inocente nas mãos, já o Zé matava por diversão,como se não fosse nada e é isso que preocupa.

-Escuta a gente porra. -Eu e Bené tentávamos por o mínimo de juízo na cabeça do Zé enquanto vendíamos maconha em uma esquina da Cidade de Deus.

-To escutando Malu, ainda não sou surdo não caralho. - Ele diz com um bico do tamanho do mundo.

-Porra Zé, desse jeito você não vai nem conseguir ver um pivete meu com a Malu cara. - Bené diz me abraçando por trás e beijando meu pescoço. - Fica esperto filho da puta. - Ele aponta o dedo na cara do Zé.

-Tira a mão da minha cara seu cuzão' - Ele da um tapa na mão do Bené. - Eu só quero um pouco mais de dinheiro caralho.

Ouço Bené suspirar fundo no meu pescoço e tenho certeza que ele revirou os olhos.

-Vamo' para casa cocota? - Ele sussurra no meu ouvido.

- Vamos. -Falo de saco cheio de falar com a parede ja que o Zé mesmo tava pouco se fudendo. - Vigia Pequeno,boa pa' nóis' - Falo passando por ele.

No caminho para o apartamento que nós estamos morando o Bené parava de 2 em 2 segundos pra falar com algum morador ou brincar com as crianças que estavam na rua.
Ver isso deixa meu coração quentinho.

Assim que chegamos em casa vou direto tomar banho até porque a Cidade de Deus consegue ser mais quente que o inferno.

Saio do banho vestida com um shorts jeans e uma blusinha que eu não costumava usar muito não, eu ficava parecendo uma patricinha que nasceu com o cu virado para lua, mas não posso reclamar muito não até porque eu roubei de uma menina exatamente assim.

Estava parada na frente do espelho prendendo,ou tentando prender,meu cabelo quando Bené chega por trás me abraçando pela cintura.

-Ta cheirosinha assim pra mim? - Ele diz cheirando meu pescoço.

-Se liga em Bené. - Eu falo revirando os olhos.

-Marrenta você ein' - Ele me solta e senta encima da minha cama e faz uma cara de triste.

Poxa tadinho,fiquei até com dó.

-Faz essa cara não cara. - Digo sentando no colo e mecho nos cachos rebeldes que caiam no rosto dele. - Fica feião.

-Vai tomar no... - Ele não termina a frase depois de ver meu olhar de reprovação. - Desculpa preta.

-Desculpado. - Eu digo aproximando o meu rosto com o dele e iniciando um beijo que no começo foi leve mas em questão de segundos virou profundo e forte.

Sinto ele me colocando na cama e vindo pra cima de mim como um desesperado e não consigo impedir a gargalhada.

-Ta rindo é? quem ri por ultimo ri melhor. - Ele diz voltando a me beijar.

Logo em seguida tiro a camisa dele e ele faz o mesmo comigo parando de me beijar para olhar pra a minha pele descoberta.

-Porra você é perfeita em tudo cara?

-Vai ter que descobrir. - Dou um sorriso sapeca.

- Você não presta mesmo. - Ele da uma risadinha leve.

Mudo as nossas posições ficando encima dele retiro meu sutiã e consigo ver os olhos deles brilhando igual à uma criança vendo pirulito.

-Cadê a camisinha Ben? - Pergunto ofegante.

-Daqui a nove meses me pergunta de novo. - Ele diz ofegante dando um sorrisinho.

-Tô' falando serio cara. - Eu digo ja esperando aquela resposta, e sinceramente? até que essa possibilidade me agradava um pouco

-Eu também cocota.

Bom, e vocês já devem esperar como que a próximas 2 horas e meia se seguiram,né?


673 palavras

look bem paty da divaa

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look bem paty da divaa.

Quero que essa fica tenha no max 20 capitulos😩

Azul da cor do mar • Bené fanfiction Onde histórias criam vida. Descubra agora