Capitulo 13

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Lauren Mackezie

— Você vai se arrepender maldita. — Ouço o velho nojento dizer. Yvon caminha com passos largos até nós e interfere.

— Te disse que podes ter todas as mulheres por aqui, mas está é especial. — O olhar do homem estava sobre mim, me olhava com desdém.

— Nao entendo como pode defender uma coisa insignificante como essa! — O mesmo rebateu.

— Não a defendo, mas preciso dela. Sua vida me valerá e muito— Yvon informa.

— Já pode se retirar Lauren. — Avisa Yvon.
Me retiro, e caminho com passos largos em direção ao meu quarto. Única coisa que eu desejava era descansar.

Assim que adentro nele, acendo a luz e quase apanho um enfarto quando vejo um homem de alta estatura sentado em minha cama.

Ele faz um gesto para que eu me mante-se calada.

— Sei que não me conhece, mas eu quero ajudá-la e vou! Mas isso o farei se você quiser. — O homem que tinha os cabelos da cor de ouro, corpo atlético e olhos da cor de mel diz.

— Como você poderá me ajudar a sair desse inferno?

— Primeiramente prazer, me chamo Christian e estou aqui a mando do chefe da máfia americana. — O homem informa. E segundo o nosso objetivo é destruir Yvon Vassiliev! Descobri que você é a esposa de Nikolai Russell. Vou ajudá-la com a condição de você concordar em fazer aliança com máfia Americana.

— Eu concordo, única coisa que anseio é poder sair daqui e saber oque ouve com Nikolai.

— O Nikolai sobreviveu, e neste momento encontra-se em um coma induzido. O mesmo está em estado vegetativo, somente um milagre poderá tirar-lhe daquela cama. — Saber que Nikolai está em um estado vegetativo parti meu coração, mas a esperança de vê-lo acordar e podermos viver nossa história de amor me mantém firme e de pé.

— Agora tenho de ir, seja forte! O dia que nos cruzarmos novamente será para tirá-la daqui. — Christian diz e depois retira-se.

As gotas grossas de lágrimas começam por cair do meu rosto. Deus é realmente bondoso para comigo. A luz no final do túnel veio.

Deito-me na cama e o sono não demora em aparecer pela exaustão.

Acordo com fortes ruídos vindo da porta, espreguiço-me logo de seguida tirando o lençol e calçando um chinelo caminho em direção a mini porta, que estava desgastada.

Assim que abro vejo uma Natacha furiosa vindo até mim.
Não demora para a víbora soltar o seu veneno :

— Ontem você trouxe-me muito prejuízo, por conta da briga que armaste aqui alguns clientes ficaram furiosos e foram-se embora. Minha boate não é casa de escândalo garota. Seja a primeira e a última vez sua nojenta!

— Única coisa nojenta que vejo além do chão imundo deste lugar é você.
— Vejo que tens uma língua afiada. — A mesma diz e seu olhar furioso estava sobre mim.
—  Escute aqui garota, você não sabe com quem está se metendo, eu posso fazer sua vida um inferno. — Acrescenta.
— Mas do que já está? — Dou um sorriso torto. — Duvido! — Acrescento.
— Cuidado Lauren, lembre que seus pais estão sobre a tutela de Yvon e algo poderá acontecer com eles!

Ouvir ela ameaçar fazer algo de errado aos meus pais acendeu uma raiva em mim, e desferi um soco em seu rosto plastificado. O impacto do soco quebrou seu nariz, e sangue começou a jorrar dele.

A mesma fazendo careta pela dor que sentia pois suas mãos até o local onde lhe golpeei, e depois olhou para sua mão que continha gotas de sangue.

De seguida como um furacão veio até mim, tentado agarrar as mechas do meu cabelo.

Desviei-me de suas mãos e  chutei forte em sua barriga fazendo com que ela colidisse com o chão.

Subi por cima dela e comecei a golpeá-la com socos imaginando que seu rosto fosse saco de pancadas. A mesma estava sem  força aproveitei para agarra-la e vira-lá de barriga para o chão, de seguida peguei  em seu cabelo e fazendo movimentos de vai vem para que o seu rosto colidisse com o chão

— Nunca mais se meta comigo! — Eu proferia tais palavras acelerando o ritmo de batidas que dava nela.

Natacha gritava por socorro, mas por algum motivo os guardas não a ajudavam. Talvez eles não gostassem dela.

— BASTA! — Falou a voz que mais me amedrontava. Yvon em um movimento tirou-me de cima de Natacha com ajuda dos guardas. Aproveitei e chutei suas bolas. Essa era por tudo o que ele me fez!

Alguns seguranças vieram acudir, e ajudaram Natacha a se levantar. Seu rosto estava totalmente desfigurado, e olhar furioso de Yvon caiu sobre mim, só aí me dei conta da burrada que fiz. Yvon se vingaria de mim.

— Você me pagará muito carro. — A mesma diz se apoiando em algo.

— Guardas, quero saber por que me deixaram passar por esta humilhação e não me ajudaram? — Natacha perguntou eufórica.
— Homens, ajudem Natacha a sair daqui e me deixem só com está mulher. Só precisarei de dois homens comigo! — Yvon disse.

O olhar que Yvon lançou para mim era sombrio.

— Você se mostrou muito rebelde, eu não faria nada a você por ter batido em Natacha, mas teres batido em mim na presença dos meus homens isso eu nunca permitirei! — Disse Yvon.

— Homens peguem nela, e dem nela cinquenta chicotadas!

Os guardas pegaram-me bruscamente enquanto eu me debatia tentado me livrar deles mas era em vão!

Me conduziram até um porão, e lá continha vários objetos de tortura.

Os guardas me prenderam com fortes correntes em uma cama, e rasgaram minha blusa.
Eu estava girada de costa!

— A cada chicotada você  contará estamos entendidos? — Perguntou um deles, e o outro gargalhava.

— Não sou empregada sua para você me dar ordens, por que não me mata de uma vez, seu imbecil. — Assim que terminei de falar senti uma forte ardência sobre o meu rosto, o mesmo estava queimando e eu não conseguia nem tocar por causa das correntes que estavam presas em minhas mãos.
Esse homem acabava de me esbofetear.

— Estamos entendidos? Ou será preciso pegar um dos brinquedinhos de tortura para que você possa aprender a obedecer? Saiba que o chicote é o mais leve de todos.

— Sim estamos! — Respondi com a voz trêmula, ameaçando chorar. Só Deus sabe o medo que eu sentia.

A cada chicotada eu contava como ele mandou o fazer. Eu  já não sentia mais minhas costas, o homem parou quando foram cinquentas chicotadas. Meu sangue  escorria por minhas costas, o homem era algoz e parecia que se divertia me vendo nesse estado.
Assim terminada a tortura, me levaram para  um dos quartos e um médico especialista cuidou das minhas feridas com ajuda de um enfermeiro. Depois de acabado, descansei a cabeça e chorei como nunca chorei por tudo, pelo abandono dos meus pais, pelo sequestro que estou passando e por ter conhecido Nikolai, se eu não tivesse o conhecido não passaria por isso!

A Escolhida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora